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Mapa evidencia a intensidade das ondas de calor sobre a Terra em 2010, incluindo o Ártico: Imagem: Divulgação

O ano de 2010 empatou com 2005 como o ano mais quente desde 1880, quando a Organização Meteorológica Mundial (OMM) iniciou as medições. A última temporada encerrou uma década de temperaturas excepcionalmente altas devido às emissões humanas de gases de efeito estufa, segundo informações da agência de noticias Reuters.

A temperatura da superfície terrestre no ano passado foi 0,62 grau Celsius superior à média do século 20, de acordo com relatório divulgado quarta-feira, 12 de janeiro, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC), ligado à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.

“Esses resultados mostram que o clima está continuando a demonstrar a influência dos gases de efeito estufa. Está demonstrando a evidência do aquecimento”, afirmou David Easterling, chefe da divisão de serviços científicos do NCDC, em teleconferência com jornalistas.

Muitos países, como Rússia e Paquistão, sofreram em 2010 com ondas de calor e inundações que deixaram milhares de mortos e destruíram lavouras. Não é possível atribuir nenhuma catástrofe climática diretamente ao aquecimento global, mas a tendência de elevação das temperaturas desde 2000 aumenta a possibilidade de que ocorram novas ondas de calor, inundações e secas, segundo Easterling.

Desde 2000, todos os anos subsequentes estiveram entre os 15 mais quentes já registrados. O ano passado foi também o mais úmido já registrado, e uma atmosfera mais aquecida contém mais água, o que em geral pode resultar em mais inundações, explicou o cientista.

Tendência de futuro efervescente

O relatório não fez previsões para o clima no futuro, mas uma comissão científica da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que a tendência neste século é de fenômenos climáticos mais extremos, devido ao acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente em decorrência da queima de combustíveis fósseis e da destruição de florestas.

Durante a 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP16), realizada entre novembro e dezembro de 2010, em Cancún (México), cerca de 200 países se comprometeram a tentar limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

No entanto, cientistas apontam que as reduções de emissões de gases de efeito estufa prometidas por grandes poluidores, como Estados Unidos e China, são insuficientes para alcançar tal meta, segundo cientistas. [Reuters/EcoD]

             
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