cioulas

Faz tempo que este assunto está à espreita a espiar-me pela fresta. Comer: ato que repetimos todos os dias desde o nascimento é também político. A entrevista da nutricionista Eliane de Azevedo – autora do livro Alimentos Orgânicos: ampliando os conceitos de saúde humana, ambiental e social, da Editora Senac – é mais um chamado para que os olhos fiquem atentos. Documentários como “A carne é fraca”, “O veneno está na mesa I e II”, “Sementes de liberdade” ou “Troque a faca pelo garfo” também nos fazem refletir sobre a questão agricultura familiar e agronegócio.

O modo de vida da humanidade pós-revolução industrial provocou altos índices de toxidade no organismo humano e no manejo do tempo. A maior utilização de alimentos refinados e corantes nos trouxe novas informações genéticas.

As origens da Revolução Verde datam da década de 40. Ela consistiu em modernizar os aparatos agrícolas e a produção de sementes em nome de aumentar a produção e acabar com a fome. O processo resultou no investimento em larga escala para utilização de agrotóxicos. Os inseticidas, desenvolvidos inicialmente como armas químicas, são usados até hoje como agrotóxicos nas plantações.

Foi com a Ditadura Militar e o programa de defesa nacional agrícola que ocorreu a explosão da produção de agrotóxicos no Brasil. Hoje nosso país é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. “O financiamento da agricultura brasileira é de 25% para agricultura familiar e 75% para agronegócio”, diz a nutricionista em entrevista para a Carta Capital.

Entretanto, a saúde coletiva combina diversos fatores e vê a vida de uma forma integral. “A agricultura orgânica é mais do que um modo produtivo, é uma proposta, é um movimento ativista. É importante ampliar os conceitos, para entender o que é que está por trás da produção orgânica”, diz Elaine. Existe um modelo desenvolvimentista vigente que vai de encontros às reais necessidades e capacidades que a Terra comporta e suporta.

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Fontes: Carta Capital, Revista Fórum

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