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Os carros híbridos da próxima geração, que combinam energia elétrica e gasolina de novas formas, colocam-se como uma alternativa de baixo custo para os consumidores à medida que as baterias se tornam mais baratas e mais eficientes.

Os conjuntos de baterias dos veículos elétricos, carregados com células de íon de lítio, atualmente custam em torno de US$ 496 o quilowatt-hora, uma queda de 60% em relação a 2010.

Esse valor poderia descer para US$ 175 em cinco anos, segundo Sam Jaffe, analista do setor na Navigant Consulting Inc.

Os chamados sistemas micro-híbridos, com componentes pequenos alimentados por baterias que ligam e desligam os motores nos semáforos, estão disponíveis há vários anos.

A adição da tecnologia que armazena a energia criada quando o motorista pisa no freio ajudará a tornar os sistemas de parada e partida mais eficientes, dobrando a economia de combustível para cerca de 15%, segundo a Johnson Controls Inc., fabricante de peças que está desenvolvendo a nova tecnologia.

 

Eficiência e baixo custo

“As fabricantes de automóveis querem espremer o máximo de eficiência possível do motor de combustão interna”, afirmou à Bloomberg MaryAnn Wright, vice-presidente da Johnson Controls, que produz baterias de íon de lítio e de chumbo-ácido. “Essas tecnologias colocadas juntas custarão uma fração dos veículos elétricos”.

Em janeiro, a Johnson Controls e a Toshiba Corp. revelaram um sistema do tamanho de uma caixa de sapatos no Salão Internacional do Automóvel Norte-Americano, em Detroit, que lança uma carga para a bateria cada vez que o freio é acionado. A expectativa é que a produção seja iniciada em 2018.

Os novos sistemas são criados no momento em que a indústria automotiva enfrenta uma meta norte-americana de chegar ao desempenho médio de 54,5 milhas por galão (23,1 quilômetros por litro) até 2025. Juntamente com a Johnson Controls e a Toshiba, o projeto promete beneficiar fabricantes de baterias como A123 Systems LLC, BYD Co. e Panasonic Corp.

 

Economia de combustível

Embora os híbridos tradicionais rodem com eletricidade até atingirem velocidades mais elevadas, os conjuntos maiores de baterias necessários para isso aumentam o peso e o custo.

O uso de componentes elétricos menores em micro-híbridos oferece uma economia de combustível similar em um conjunto mais leve e barato, segundo Wright. “Pode não ser tão sexy, mas vai gerar resultado”, projetou Wright.

Uma tecnologia anterior de partida e parada já foi adotada por fabricantes de carros como General Motors Co. e Ford Motor Co. As baterias mais baratas estão tornando os sistemas mais eficientes e entre eles há alguns que desligam e ligam os motores com maior frequência.

O volume maior de fabricação, o aumento da capacidade de armazenagem e as vendas crescentes estão ajudando a reduzir os preços das baterias, disse o Morgan Stanley em um relatório, em julho. A Tesla Motors Inc., de Elon Musk, é uma força motriz nessa tendência: ele está desenvolvendo uma “fábrica gigante” de baterias, de US$ 5 bilhões, que poderá empurrar os custos para menos de US$ 100 o quilowatt-hora em 10 anos.

por EcoD
             
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