A construção da Usina de Belo Monte já deu muito o que falar. Dessa vez, depois de tantas acusações de crime ambiental, o porta voz do consórcio responsável pela construção deu uma entrevista para defender as obras no rio Xingu.
Formado pela estatal Eletrobras em parceria com as construtoras Queiroz Galvão e OAS, ainda com a ajuda da mineradora Vale, o consórcio Norte Energia foi o vencedor do leilão para a construção da usina, realizado em abril do ano passado. As empresas tem o direito de construir e administrar a estação por 30 anos.
Luiz Fernando Rufato, em entrevista ao G1, diz que a obra é “simples”, não fossem os protestos contra a obra.
Na semana passada o Ibama autorizou o início das obras, mesmo com forte pressão do Ministério Público e de ONGs. Para Rufato, “O grande problema de Belo Monte é a entrada na Amazônia. Este é o grande problema. Todo esse peso em cima de Belo Monte é porque eles (críticos da obra) entendem que se quebrou a barreira da Amazônia”, diz o diretor do consórcio.
“O que a Norte Energia tem com a pobreza da cidade durante 100 anos? A obra é barata em termos de custo de energia porque é um lugar beneficiado por Deus. Tem tudo para construir uma hidrelétrica ali. Então, estão passando para a Norte Energia resolver um problema crônico da região”, disse Rufato em outro momento da entrevista, quando foi questionado se os moradores seriam retirados conforme as condicionantes.
Ah, Sr. Rufato, então o problema é só afetar o maior bioma do mundo?
Se a obra for mesmo realizada, a usina será a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para a binacional de Itaipu.
Você pode clicar aqui para ler a entrevista completa.