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O Brasil é líder mundial na destinação adequada das embalagens de defensivos agrícolas pós-consumo, algo que, mais do que uma obrigação legal, é principalmente uma ação fundamental para a proteção do meio ambiente.

Os resultados do país nessa área são expressivos, atingindo 94% das embalagens plásticas primárias comercializadas (aquelas em contato direto com o produto) sendo corretamente tratadas. Para se ter ideia, o segundo lugar fica com a França, 77%, seguida pelo Canadá, com 73%.

 

As empresas se uniram e um Instituto foi criado…

Para dar a destinação correta às embalagens vazias de defensivos agrícolas, uma obrigação legal das indústrias fabricantes e/ou registrantes dos produtos, foi criado o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo, um programa brasileiro que, desde 2002, já destinou adequadamente 330.000 toneladas desse material.

O Instituto tem atualmente 100 empresas associadas e trabalha com uma forte integração em toda a cadeia do Sistema Campo Limpo, compartilhando responsabilidades entre os diversos elos, ou seja, vai da produção e venda dos defensivos agrícolas, passando pelo uso e devolução das embalagens vazias pelos agricultores às unidades de recebimento (fixas ou itinerantes) até a destinação ambientalmente correta, isto é, reciclagem ou incineração.

Esse trabalho é apoiado também por campanhas de educação e conscientização promovidas pelo inpEV, com a participação do poder público.

 

… buscando o equilíbrio econômico-financeiro…

Conforme relata o diretor-presidente do Instituto, João Cesar M. Rando:

Um dos principais desafios previstos no planejamento estratégico do inpEV consiste na busca da autossuficiência econômica do Sistema por meio de dois direcionamentos: o aumento da receita pela agregação de valor e a redução dos custos pela adoção de modelos eficientes que aumentem a produtividade”.

Cerca de 80% dos recursos aplicados pelo Instituto tem origem nas contribuições recebidas das próprias empresas associadas, enquanto o restante é gerado pelo próprio Sistema. Parte expressiva da receita vem do ciclo fechado das embalagens na cadeia, ou seja, a resina reciclada das embalagens vazias serve para fabricação de novas embalagens de defensivos agrícolas pela Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos, uma das empresas associadas ao Sistema, além de outras recicladoras parceiras que agregam receita ao Sistema.

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O Instituto tem como meta tornar o processo autossuficiente através do abatimento desses recursos nos investimentos das empresas associadas.

 

… e para isso busca a excelência…

Ao mesmo tempo que gera receita, para atingir essa meta o Sistema atua buscando a máxima eficiência na gestão dos processos e na utilização de sistemas de informação que orientam a tomada de decisão de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade.

Isso se consegue, por exemplo, através do agendamento eletrônico da devolução de embalagens vazias; da otimização do transporte para reduzir os custos de frete; e até mesmo a utilização de pontos de recebimento itinerantes, que aumentam a capacidade de recebimento das embalagens pelo país.

 

… garantindo os três pilares da Sustentabilidade

A Sustentabilidade, muitas vezes vista apenas pelo enfoque ambiental, é um conceito mais amplo e inclui também sociedade e economia. Há um trabalho complexo e contínuo para atingir o equilíbrio desse tripé.

O inpEV, ao longo desses 12 anos de atuação, mostra números que permitem classificá-lo bastante positivamente nesse objetivo: gera 1.500 empregos diretos, já envolveu diretamente em suas ações educativas mais de 1 milhão de pessoas e contribuiu para o ótimo índice de 94% das embalagens destinadas de forma ambientalmente correta, colaborando na preservação do meio ambiente.

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