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Alguns acionistas da Tesla Motors e entidades de defesa dos direitos dos animais pediram nesta semana ao CEO da empresa, Elon Musk, que a companhia deixe de utilizar produtos de origem animal na produção dos automóveis. A montadora é famosa por seus carros elétricos, cuja tecnologia dispensa gasolina.

Durante a reunião anual de acionistas da empresa, Mark e Elizabeth Peters instaram Musk a interromper a utilização de couro em componentes internos dos veículos, como bancos, volantes e detalhes de painel.

Uma das propostas é de que a Tesla torne-se “completamente vegana” até 2019. Eles também pediram para que a empresa seja a primeira marca de automóveis premium “livre de crueldade”, uma mudança coerente aos princípios de sustentabilidade da própria Tesla.

egundo a Bloomberg, ambas as propostas foram rejeitadas, sob o argumento de que a busca por alternativas poderia “atrapalhar ou atrasar” a empresa rumo a objetivos maiores.

 

“Opção vegana”

Khobi Brooklyn, um porta-voz da empresa, justificou em um e-mail que a Tesla oferece uma opção “vegana” do Modelo S para os clientes que desejarem. Bastaria pedir por assentos e volantes de revestimento sintéticos.

Na sequência do evento, um representante do grupo de Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (Peta) reforçou o pedido de que a Tesla encontre alternativas veganas ao couro.

 

 

Menos emissões

Ao abrir mão do couro em toda a produção, de acordo com a entidade, a fabricante de carros elétricos cortaria ainda mais suas emissões de gases de efeito estufa.

Atualmente, a criação de gado é apontada como uma das maiores emissoras de gases que contribuem para o aquecimento global. Só aqui no Brasil, a prática responde por 15,4% das emissões de CO2, segundo dados do Inventário Nacional.

Em resposta, Elon Musk teria dito que “iria avaliar” o caso.

 

por EcoD

             
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