A proposta de Vincent Walsh, professor de pesquisa do cérebro humano, na UCL (University College London), é que os patrões deveriam deixar os funcionários tirarem cochilos, já que, de acordo com sua pesquisa, 30 a 90 minutos de inatividade no cérebro aumenta a produtividade e a criatividade. Além disso, o professor afirma também que a pessoa deveria ir trabalhar no horário que quisesse, já que há quem prefira trabalhar durante a noite.
Segundo Walsh, essa obsessão de dormir apenas à noite é recente e foi depois da Revolução Industrial que fomos obrigados a espremer todo nosso tempo de sono durante à noite, deixando o dia todo para se dedicar ao trabalho. Na pesquisa publicada pela Cheltenham Science Festival o professor frisa a importância da sesta à tarde.
As empresas devem permitir cochilos a tarde. Eles devem se livrar do hábito de bater o ponto. Deixe que as pessoas venham quando querem. Se eles querem trabalhar durante a noite, deixe-os.
A pesquisa do professor revela que muitos empregadores não incentivam seus funcionários a fazerem pausas adequadas. No estudo realizado com 2.000 trabalhadores, um em cada cinco não fazem pausa para almoço todos os dias, e dos que fazem essa pausa, metade come em sua própria mesa. Apenas um em cada cinco sai de dentro da empresa.
O professor Hugh Piggins, do laboratório de neurobiologia circadiano da Universidade de Manchester, disse também que dormir é vital para a memória e aprendizagem, e que muitos tem poucas horas de sono durante a semana e tentam recuperar o atraso nos fins de semana. A pesquisa sugere que o problema, apelidado de “jetlag social”, poderia ser responsável pelo aumento das taxas de câncer, demência e diabetes.
Será que essa cola com o seu chefe?
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Fonte dailymail.co.uk. Foto Linda
