InsectCity-by-Belatchew-Arkitekter-05

Você já pensou em trocar as carnes por insetos no almoço e jantar? Porque já se cogita essa ideia em Estocolmo: produzir insetos em larga escala destinados à alimentação. A intenção vem do escritório de arquitetura Belatchew, na Suécia, com o projeto apelidado de BuzzBuilding, que pretende tornar a cidade autossuficiente em proteína.

A fonte de proteínas mais tradicional atualmente é a carne, no entanto a pecuária é uma atividade que exerce enorme impacto ambiental e, com o aumento da demanda populacional (estimada em nove bilhões em 2050), pode ser que não supra toda a necessidade mundial. Estima-se, ainda, que existam 1.900 espécies comestíveis de insetos, cuja produção pode ser até nove vezes mais eficiente que a da carne. Daí surge a ideia de insetos como fonte nutritiva e barata, refletindo uma preocupação global com a escassez de alimentos nos próximos anos e o estresse depositado sobre o meio ambiente.

Para isso o projeto prevê a construção de um laboratório gigante com 10.350 metros quadrados de área destinada exclusivamente à produção alternativa de proteína e proteção de insetos ameaçados. O térreo do edifício será um restaurante, pronto para servir insetos a seus clientes. E não é só isso, pois o público ainda terá acesso a todas as etapas do processo, desde a ovulação até a entrega do inseto pronto para o consumo. Gafanhotos devem ser o carro chefe da indústria, mas também haverá espaço para abrigar espécies ameaçadas de extinção, como as abelhas selvagens. O objetivo é criar nove estruturas deste tipo espalhadas por toda a cidade de Estocolmo, afim de garantir alimento a toda a população local.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou, em 2013, um relatório incentivando o uso de insetos como uma das bases da dieta alimentar humana. Na ocasião, Eva Ursula Müller, diretora do Departamento de Política Econômica Florestal da FAO, declarou:

Um terço da população mundial come insetos, e isso acontece porque eles são deliciosos e nutritivos.

E aí, qual a sua opinião sobre essa alimentação alternativa?

 

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Mais informações aqui. Fonte/Imagem: CicloVivo.

 Formada em Técnico em Meio Ambiente e cursando 1° ano de Agronomia. Posta também no Facebook.
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