Não, isso não é um pokémon e também não é montagem. É ciência, ou melhor explicando: uma experiência de transgenia envolvendo genes de macaco e medusa em um gato.

Tudo isso para alcançar dois objetivos: o gato geneticamente modificado brilha e é imune a AIDS.

Claro, brilhar no escuro tem função cientifica. O gene que produz a Proteína Fluorescente Verde (retirado da água-viva Aequorea victoria) foi inserido ao lado do gene antiviral (encontrado no macaco-rhesus, o mesmo do fator Rh) para identificar as células onde estiver inserido.

O tal gene antiviral produz a proteína TRIMCyp, que faz as células T (presentes no sangue, combatendo infecções) resistirem ao vírus da AIDS em “uma ampla gama de espécies”, conforme diz o doutor Laurence Tiley da Universidade de Cambridge.

O Dr. Poeschia, líder da equipe responsável pela pesquisa na Clínica Mayo, acredita que a pesquisa ajudará bixanos e humanos:

Uma das melhores coisas sobre esta pesquisa biomédica é que ela tem como objetivo beneficiar tanto a saúde humana quanto a saúde felina. Se pudermos mostrar que o resultado pode proteger esses animais, ele nos dará muitas informações sobre como proteger humanos.

Os primeiros testes envolveram a exposição de células extraídas do gato ao vírus, e foram um sucesso. O próximo passo é injetar o vírus no pequeno Tabbies – o gato.

O uso de animais em pesquisas científicas é sempre controverso. Qual sua opinião?

 

Via Gizmodo | Imagem: Mayo Clinic/Reuters

 
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