A imagem acima é de autoria do artista urbano italiano Filipo Minelli que usou a criatividade para imaginar como seria um mundo realmente dominado pelo Google (e não tem qualquer relação com a matéria de verdade que você lerá abaixo)

O Google está se aproximando de sua meta de produzir energia renovável a preço inferior ao do carvão, informou o chamado “czar da energia ecológica” do grupo.Mas os Estados Unidos precisam ampliar as pesquisas significativamente e assumir riscos muito maiores se deseja transformar a energia alternativa em produto comercialmente viável, disse o executivo Bill Weihl, em entrevista à Reuters.

O Google, conhecido por seu serviço de buscas na Internet, anunciou no final de 2007 que investiria em empresas e conduziria pesquisas próprias para a produção de energia renovável a preço acessível -inferior ao do carvão-, em prazo de alguns poucos anos.

A empresa, que muitas vezes opera de maneira não convencional, retratou a decisão como um esforço filantrópico de combate à mudança climática. O trabalho está sendo conduzido pela unidade Google.org e os investidores da companhia se beneficiarão de quaisquer avanços obtidos.

A história da busca de energia barata e limpa pela empresa se tornou um fenômeno instantâneo, e o presidente-executivo do grupo, Eric Schmidt, já debateu com o presidente norte-americano, Barack Obama, sobre a recuperação econômica e empregos ecológicos.

Weihl disse que as probabilidades de sucesso aumentaram nos últimos 12 meses ou pouco mais. Agora, ele acredita que exista a possibilidade de demonstrar uma tecnologia funcional em prazo de poucos anos.

“As chances agora são de mais ou menos 50 por cento”, disse. “Dentro de três anos, podemos ter usinas de múltiplos megawatts em operação.”

A empresa realizou investimentos em energia eólica e geotérmica avançada, mas os engenheiros do Google estão concentrando suas atenções na energia térmica solar, um processo no qual a energia do sol é utilizada para aquecer uma substância que gera vapor para acionar uma turbina. Espelhos focalizam os raios do sol na direção da substância a ser aquecida.

Em contraste, as células solares fotovoltaicas, a forma mais comumemente usada de energia solar, transformam os raios do sol em eletricidade de forma direta.

TEMPERATURAS MAIORES

“Nós estamos buscando modos baratos de se conseguir temperaturas muito mais altas e também fazer os heliostatos, campos de espelhos que acompanham o sol, refletirem o sol, mantendo a tecnologia focada na meta que estamos tentando atingir —torná-los muito, muito mais baratos. E eu acho que fizemos um progresso realmente interessante nos últimos seis a nove meses”, disse ele.

O investimento do Google tem sido modesto, até agora. A companhia injetou menos de 50 milhões de dólares em companhias iniciantes que trabalham com energia limpa, enquanto os esforços do grupo de Weihl provavelmente alcançam cerca de 10 milhões ou 20 milhões de dólares. Lançar tecnologia em larga escala, contudo, não será barato, acrescentou ele.

Se o teste do projeto for bem sucedido, “veremos se nós em conjunto com outras pessoas estamos preparados para financiar instalações maiores, muito maiores, ou se nós queremos levar mais alguns anos de experiência antes de realmente começarmos a aumentar a escala”, disse Weihl.

“Como sociedade nós precisamos de muito mais, e precisa ser sustentado”, afirmou ele, chamando os recentes financiamentos do orçamento de estímulo econômico dos EUA de um bom começo.

O carvão é abundante e barato nos Estados Unidos e na China, o que o torna uma fonte importante de energia e de dióxido de carbono que contribui para o aquecimento global. Então, ao produzir energia livre de carbono por menos do que o preço do carvão é visto como um estímulo para o sucesso da indústria de energia renovável.

Parte do processo de desenvolvimento são becos sem saída, explicou Weihl. Daqui a alguns anos, investidores devem dizer a si mesmos que, olhando para trás, parte dos esforços não foram produtivos.

“Se nós não estamos dizendo isso sobre algumas coisas, então não estamos tomando os riscos que precisamos tomar para realmente encontrarmos as inovações necessárias”, disse ele.

*Via Terra.

facebook-profile-picture
 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
Veja outros artigos por e escreva também para o eco4planet!
             
Quem somos
Na mídia
Contato
Anuncie (mediakit)
Como divulgar
 
 
©2008-2024 eco4planet | Privacidade
©2008-2024 eco4planet | Privacidade