Guarulhos pede compensação verde de aéreas

O município de Guarulhos adotou uma posição linha dura para combater a poluição provocada pelas operações de voo e decolagem no Aeroporto Internacional de Cumbica.

A pedido da prefeitura, o Ministério Público instaurou 42 inquéritos civis contra empresas aéreas solicitando a apuração dos danos causados pela emissão de poluentes na região.

Na ação, o MP exige que as empresas aéreas depositem recursos em um fundo criado especialmente para a recuperação de florestas e a preservação de áreas de proteção.

Estima-se que 14,4 milhões de toneladas de CO², gás de efeito estufa, sejam lançadas no céu do município, anualmente, em operações de pouso e decolagem – só em 2009, foram mais de dois mil embarques e desembarques.

O fundo de compensação ambiental, segundo a prefeitura de Guarulhos, permitiria aumentar a área coberta por florestas na cidade, de 30% para 45% do território. Também ajudaria na remoção de famílias e favelas de Áreas de Proteção Permanente, e na recuperação de nascentes, córregos e matas ciliares.

“Nossa proposta é que seja estabelecida uma forma de compensação ambiental para equilibrar o impacto causado pelas aeronaves, e que ao mesmo tempo ajude o Poder Público local a amenizar a situação”, afirmou o secretário do Meio Ambiente de Guarulhos, Alexandre Kise, em comunicado à imprensa.

*Via Info.

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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