Você, fumante, está em Honduras curtindo o sol do país e aí sua visita/família/alguém na sua casa reclama da fumaça. O que acontece? Esse cara da foto vai te visitar e você vai precisar de um advogado.

Tá, não é o cara da foto, é a polícia mesmo e talvez você não chegue a precisar de um advogado, já que a violação da lei pode gerar uma advertência verbal, multa de um valor equivalente a R$ 520 (igual ao salário mínimo local) e em casos mais extremos, até a prisão.

Ainda assim, a lei foi criada e começou a valer nessa segunda feira banindo o fumo na maioria dos locais públicos fechados. E uma brecha permite denunciar aquele seu amigo (?) que te força a ser fumante passivo.

A coisa é tão absurda que até grupos antitabagistas não acreditam na lei. “Parece que a intenção é educar por meio de reclamações, algo que não acho possível”, diz Armando Peruga, da Iniciativa por um Mundo Livre do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Perguga ainda elogiou Honduras por adotar uma lei antifumo abrangente se tornando a 29º nação a ter uma lei assim, das 193 filiadas a OMS.

A lei também tem alguns outros pontos interessantes, como a distancia de 1,8 metro que o fumante precisa ficar de alguém não fumante em locais abertos e, como no Brasil, publicidade proibida e fotos “feias” nos maços.

Isso tudo é um esforço do governo de Honduras que tem 30% da população fumante e que gasta US$ 10 com combate a doenças causadas pelo fumo a cada dólar que a indústria do cigarro ganha por lá.

 

Imagem via Flickr

 
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