Células solares são legais mas pouco eficientes. Aidan Dwyer, com apenas 13 anos, parece ter descoberto uma forma de melhorar issoem 50% e tudo começou com uma simples caminhada pela floresta.
Aidan notou que as folhas das árvores seguiam um certo padrão de orientação e ângulo, e imaginou que isso se devia a uma organização otimizada para o aproveitamento dos raios solares, afinal, a seleção natural fez seu trabalho ao escolher as melhores.
O jovem começou então a fazer calculos para tentar entender a sequencia e deve ter se surpreendido, ou surpreendeu aos seus professores, quando notou que era nada menos que a sequência de Fibonacci, criada pelo matemático italiano Leonardo Pisano no século XIII, e que justamente é usado descrever diversos padrões encontrados na Natureza.
Nosso pequeno Aidan resolveu experimentar: com um número igual e células solares ele as montou de duas formas, uma do modo tradicional, e outra segundo a sequencia de Fibonacci que ele identificou nas árvores, em um padrão de espiral. Vamos aos resultados:
A disposição a lá árvore teve aproveitamento 20% superior ao tradicional, em média, e os resultados ficaram ainda mais interessantes em dezembro, no inverno do hemisfério norte, quando o Sol está mais baixo no céu – nessas circunstâncias a melhora foi de 50%, e ainda conseguiu coletar energia solar por mais tempo ao longo do dia.
Graças a sua descoberta o pequeno Aidan recebeu o prêmio de jovem naturalista do Museu Americano de História Natural (onde você pode ver todo o detalhamento do estudo) e está em vias de patentear o invento, o que pode ser bom para ele, afinal é justo que ganhe pela ideia, mas pode encarecer e dificultar a difusão do formato.
De toda forma, é um tanto vergonhoso para as empresas e estudiosos do setor verem um jovem de 13 anos conseguindo tamanha proeza, mas a sociedade agradece.
AMNH via Rotina Digital || valeu @alinelemos