m�io mantovani explicou quais s� os objetivos da plataforma

O diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani (com o microfone), destacou os objetivos da plataforma/Foto: ONG EMA

Um documento com diretrizes ambientais para os outubro, composto por sugestões sobre temas como florestas, saneamento e mudanças climáticas. Assim é a Plataforma Ambiental para o Brasil, lançada no dia 4 de agosto, pela Fundação SOS Mata Atlântica.

De acordo com o diretor de Políticas Públicas da organização não governamental (ONG), Mario Mantovani, além de guiar candidatos, a plataforma também poderá ser utilizada pelos eleitores, como forma de controle social dos “discursos verdes” feitos durante a campanha. “Meio ambiente está na moda, todo mundo diz ser sustentável. Mas é preciso assumir compromissos”, observou.

A chamada Plataforma Ambiental para o Brasil lista o que a ONG considera as principais questões ambientais do país e cobra respostas dos futuros governantes. O risco de mudanças que enfraqueçam a legislação ambiental e o cumprimento das metas de redução do desmatamento na Amazônia e em outros biomas estão entre as demandas apontadas aos candidatos à Presidência, ao Senado, à Câmara e aos governos estaduais.

Além das diretrizes nacionais, a ONG também divulgou um texto com sugestões específicas para os estados que ainda abrigam remanescentes da Mata Atlântica. A versão para o bioma cobra a elaboração de zoneamento ecológico-econômico e regras para a ocupação urbana de áreas nativas.

Baixo carbono

Segundo o ambientalista, o Brasil precisa também garantir o cumprimento da agenda de mudanças climáticas, na qual está incluída a redução de 39% das emissões de gases causadores do efeito estufa na atmosfera até 2020, no comparativo com os níveis verificados em 1990. Para atingir tal objetivo, o país precisa adotar uma economia de baixo carbono.

O documento sinaliza para a necessidade de garantia dos orçamentos de estados e municípios para a questão dos efeitos das mudanças climáticas. “E quando se fala de mudanças climáticas, tem que ter uma visão de mundo”, destacou Mantovani.

A medição da quantidade de carbono contida nas florestas, lembrou ele, poderá ser usada em programas de conservação em que o país recebe dinheiro para manter suas florestas em pé, ao utilizar o sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd, na sigla em inglês). “É importante criarmos esse mecanismo para manter florestas em pé, com essa redução de emissões por desmatamento”, defendeu o ambientalista.

A plataforma traz uma versão específica, voltada para os 17 estados que compõem a Mata Atlântica, propondo iniciativas nas agendas ambientais estaduais. Ela não pretende “salvar o mundo em poucas legislações”, assegurou Mantovani. O objetivo é dar garantias aos brasileiros de que os problemas ambientais não serão esquecidos no próximo governo, ao mesmo tempo em que estimula nos candidatos a necessidade de dar atenção a esses temas.

Em breve o conteúdo estará disponível pela internet para que todos colaborem com a divulgação.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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