É o… Tá, ele não é um pokemon, mas bem que poderia passar desapercebido, não? O Tatu gigante é o astro recluso dessas fotos tiradas no Pantanal por uma equipe de pesquisadores britânicos que estão estudando o raro animal.

Por maior que o animal seja (pode atingir até 1,5 metro e pesar 50 quilos), ele não é um animal muito aparecido. Muito por conta de morar em buracos no meio das vegetações e ser um animal de hábitos noturnos. Por isso a equipe da Royal Zoological Society, da Escócia, instalou essas câmeras do zoológico de Chester perto das tocas dos bichos.

O “Projeto Tatu Gigante” se deu bem e conseguiu registrar o animal entrando e saindo da toca e os registros vão servir para muitas coisas, como eplica Arnaud Desbiez, biólogo que lidera o projeto:

As câmeras vão oferecer informações críticas para a avaliação da situação das populações de tatus gigantes no Brasil. Elas vão nos ajudar ter uma compreensão melhor da história natural da espécie e talvez entender as razões ecológicas de sua raridade (….). E vão nos ajudar a formular uma base de informações sobre a ecologia do tatu gigante e sua função no ecossistema do Pantanal brasileiro.

Nós simplesmente não sabemos nada sobre os tatus gigantes e podemos perder esta espécie antes de conseguir entender sua história natural básica e seu papel ecológico.

Estou ansioso para usar os resultados de nosso trabalho para mostrar aos brasileiros e ao resto do mundo esta espécie desconhecida que eu acredito simboliza o melhor da biodiversidade.

 

Desbiez ainda diz que o animal é considerado um “fóssil vivo”. Esperamos que o estudo consiga mudar esse quadro para salvar a espécie.

 

 

Via G1 | Imagem: Arnaud Desbiez / BBC

 
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