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O sistema pode ser adaptado em qualquer bicicleta e carrega na tomada ou com o movimento dos pedais/Foto: Divulgação

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) acabam de desenvolver um sistema capaz de transformar qualquer bicicleta em um veículo elétrico. Batizado de GreenWheel (rodas verdes), o equipamento é composto por baterias, motor e gerador elétricos. O projeto está em fase de testes e faz parte do programa SmartCities, também desenvolvido pelo MIT.

O sistema faz com que a bicicleta ande sem o esforço do ciclista. Mas não se preocupe, quem tiver vontade e disposição pode pedalar como em qualquer bike. Bom para o ciclista (especialmente os mais preguiçosos) e para o meio ambiente, já que como os demais veículos elétricos, essa bike não emite nenhum gás poluente na atmosfera.

Para montar o equipamento, basta retirar a roda da bicicleta e substituí-la por outra, adaptada ao GreenWheel. É possível fazer essa adaptação na roda original, apenas os raios deverão ser menores. O sistema pode ser instalado na roda dianteira, traseira ou em ambas.

Uma bike equipada com um GreenWheel tem uma autonomia de 40 Km. Mas se o ciclista der uma ajudinha e pedalar enquanto o motor elétrico funciona, ele poderá dobrar a distância percorrida. Isso é possível graças ao sistema que permite que a bateria seja carregada com o movimento dos pedais e com a corrente elétrica disponível nas tomadas de casa.

O equipamento ainda tem uma vida útil longa, afirmam os pesquisadores. A equipe informou que cada roda elétrica pode durar mais de 64 mil quilômetros ou oito anos de uso (considerando que o ciclista pedale cerca de 20 km por dia). “Você terá que trocar a bicicleta antes de trocar as baterias”, afirmou ao site da Discovery Michael Chia-Liang Lin, um dos estudantes envolvidos na criação.

Caso deixe de ser um protótipo e passe a ser comercializada, a bicicleta elétrica pode ser mais um passo na busca pela mobilidade sustentável, especialmente nos grandes centros urbanos. É por isso que alguns países, como África do Sul, Dinamarca e França, já demonstraram interesse em fabricar o equipamento e adaptá-lo ao seu sistema de transporte.


Fonte: EcoDesenvolvimento

             
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