Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, recebe o enviado especial dos Estados Unidos, Todd Stern, para tratar das negociações internacionais sobre Mudança do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague, DinamarcaBrasília – O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, recebe o enviado especial dos Estados Unidos, Todd Stern, para tratar das negociações internacionais sobre Mudança do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague, Dinamarca

Brasília – Ao comentar os dados de junho do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a afirmar ontem (4) que a taxa anual de desmatamento da Amazônia este ano deverá ser a menor dos últimos 20 anos. “Vamos chegar a oito ou nove mil quilômetros quadrados”, disse.

A taxa atual, consolidada hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), é de 12,9 quilômetros quadrados (km²), medida entre agosto de 2007 e julho de 2008.

A expectativa do ministro é que a taxa anual reflita a queda no desmatamento verificada até agora pelo Deter, que gera relatórios mensais. Em junho, o Deter registrou 578 km² de desmatamento, redução de 33% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em meses anteriores, a queda em relação a 2008 chegou a 89%.

A redução, segundo o ministro, é resultado de ações governamentais como o aumento da fiscalização e a restrição de crédito agrícola para quem desmatou ilegalmente. Minc disse que a queda do desmate poderá ser sustentada com a implementação de medidas que ofereçam alternativas econômicas à derrubada da floresta.

“A regularização fundiária, o zoneamento ecológico-econômico, a Operação Arco Verde e o Fundo Amazônia vão levar o combate ao desmatamento a um novo patamar. Vamos sair somente da ação policial e oferecer alternativas econômicas.”

Apesar da expectativa otimista, Minc afirmou que o mês de julho pode ser o grande vilão do desmatamento este ano. “Julho é um mês terrível. E vai ser difícil reduzir o desmatamento em relação a julho de 2008, que foi de cerca de 300 quilômetros quadrados.”

O ministro também ponderou que a mudança de perfil dos novos desmates na Amazônia também pode surpreender no resultado anual do desmatamento. O governo tem observado redução dos desmates de grandes áreas, ante o avanço de pequenos polígonos – derrubadas em áreas menores. Como as imagens do Prodes – que mede a taxa anual – são mais precisas que as do Deter – que gera os dados de alerta mensal – os pequenos desmatamentos só deverão aparecer na contagem consolidada.

*Via AgênciaBrasil.

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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