O simpático fusca foi um carro que ajudou a popularizar os automóveis por todo o mundo. Talvez por isso alguns estudantes paranaenses tiveram a ideia de emprestar o carisma do alemãozinho em prol da sustentabilidade ao criarem o fusca elétrico, mais conhecido como eco-fusca, ou simplesmente Thomas.

Thomas (talvez uma homenagem ao inventor da lâmpada) foi criado pelos estudantes Bruno Masaharu Shimada, Danilo Yamazaki, Diego Francisco de Carvalho Rodrigues, Fernando Luiz Buzutti e Marcelo Shinji Otsuka, universitários do estado do Paraná.

O projeto substituiu o tradicional motor 1.6 com 50 cv de um fusca 1982 por um elétrico que gera 15 cv – parece pouco, mas os estudantes afirmam que isso não afeta o veículo já que o motor elétrico tem 100% de torque desde “zero rpm”, ou seja, ele pode ser até melhor que o original. De toda forma, por segurança, a velocidade foi limitada a 60km/h, bastante razoável para locomoções urbanas.

Para sua carga são utilizadas 25 baterias de chumbo-ácido (aquelas tradicionais de carros) que ficam espalhadas em baixo do capô, onde seria o tanque de combustível, e onde ficaria o banco traseiro.

As baterias de íons de lítio, mais comuns em veículos elétricos, não foram utilizadas para não encarecer o projeto, o que é uma pena já que chumbo-ácido não é lá muito “verde”. De toda forma, quando a bateria precisar ser descartada, basta destinar corretamente.

O conjunto tem autonomia de 60 quilômetros e demora cerca de 8 horas para recarregar por completo – números até razoáveis para uso diário. A transformação exigiu cerca de R$ 25 mil, mas o custo por quilômetro rodado caiu de R$ 0,26 para R$0,07.

Será que em algum momento veremos sistemas de conversão dos motores a combustão por motores elétricos sendo instalados com facilidade e bom preço, tal como ocorreu com o GNV? Eu quero isso!

 

 

via Tecnoblog | Imagem: Divulgação

 
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