A Universidade de São Carlos (UFSCar, interior de São Paulo) assinou um contrato com a empresa Algae Biotecnologia nessa terça feira (15) para começar uma cooperação tecnológica que vai criar biodiesel utilizando algas como matéria prima.

Se você já passou perto de algum canavial no interior de SP, sentiu aquele cheiro “diferente” que fica na região. Ele vem da vinhaça, um líquido que sobra após a produção de álcool.

Tá, mas o que isso tem a ver isso com o biodiesel?

É que a vinhaça vai ser o alimento de algas microscópicas que tem células ricas em moléculas de gordura. Daí, as moléculas vão ser transformadas em biodiesel. Genial, não?

O BNDES vai repassar R$ 3,24 milhões nos próximos 30 meses para a pesquisa e a empresa Algae vai participar com R$ 320 mil.

Todas as novas tecnologias criadas pelo projeto serão patenteadas e, os possíveis lucros, serão divididos meio a meio entre universidade e empresa.

Sergio Goldemberg, gerente técnico da Algae, garantiu que vão tomar cuidado para que os resultados das pesquisas só sejam publicados depois que  a propriedade intelectual seja garantida.

O projeto espera resolver vários problemas ambientais e tecnológicos de uma vez só – e tem potencial para isso, basta dar certo. Ele vai eliminar a tal vinhaça, uma água suja que sobra depois da fermentação e destilação do caldo de cana (e também é rica em sais e em compostos orgânicos que não se degradam facilmente) e, claro, fazer um combustível mais limpo para veículos pesados como ônibus e caminhões.

 

Via Folha / Imagem

 
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