Eficiência energética, uso racional da água, preferência por materiais ecologicamente corretos e preservação ambiental estão entre os principais fatores que definem uma casa sustentável, conceito que vem se difundindo no Brasil principalmente nos últimos dois anos.

“De 2007 para cá, os investimentos na área aumentaram vertiginosamente”, afirma David Douek, arquiteto e diretor da consultoria OTEC (Otimização Energética para a Construção).

Douek é credenciado pelo Green Builiding Council (GBC), conselho norte-americano responsável pela emissão do certificado LEED (liderança em energia e design para o meio-ambiente).

As construções que recebem o selo LEED seguem rigorosas regras no que diz respeito a cinco pilares: implantação sustentável, energia e atmosfera, consumo eficiente de água, materiais e recursos, e qualidade interna do ambiente.

Outra importante ferramenta de avaliação dos critérios de sustentabilidade é a AQUA (Alta Qualidade Ambiental), emitida pela Fundação Vanzolini para certificar construções que estejam de acordo com determinados padrões de impacto ambiental e eficiência energética.

Mais específicos, o Procel Edifica (da Eletrobrás, voltado para a eficiência energética das edificações e o conforto ambiental) e o CEPE (Conselho Europeu das Indústrias de Pintura, que distingue as chamadas tintas ecológicas), também têm impulsionado o desenvolvimento da construção sustentável no país.

Apesar dos avanços, ainda há muito a fazer por aqui, a começar pela conscientização sobre a importância do consumo sustentável inclusive depois da entrega das obras, o que ajuda a pagar – em questão de meses, dependendo da área construída – os investimentos nas reformas ou construções ‘verdes’.

Onde construir

Para a arquiteta e bióloga Martha Nader, da Ecohabitar Arquitetura e Construção, todo projeto já deveria nascer sustentável.

“É preciso sempre olhar o meio-ambiente como um fator limitante, interferindo o mínimo possível e fazendo a natureza trabalhar a favor da arquitetura da casa”, acredita.

Segundo a arquiteta Ana Dreyer, filiada ao GBC, algumas características do lugar onde a casa será erguida devem ser consideradas, tais como disponibilidade de água no subsolo, regimes de chuva e vento, orientação solar, vegetação etc.

Na serra gaúcha, por exemplo, o isolamento térmico é essencial, enquanto em Manaus, é necessário arejar ao máximo a casa devido às altas temperaturas.

Fonte: delas Casa – iG dica da Juliana Kataoka

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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