Uma pesquisa publicada na revista “Nature Climate Change”, no Reino Unido, aponta para um fato triste: Pessoas que passaram por eventos climáticos extremos tendem a se preocupar mais com questões como aquecimento global e desperdício de energia.

O estudo foi realizado pela Universidade de Nottingham e diz que as pessoas que passam por situações desse tipo, ficam mais inclinadas a tentar evitar o aquecimento global e passam a tomar medidas para combate-lo, como a economia de energia.

Cientistas sociais dizem que as pessoas tendem a não dar valor para eventos distantes e previstos para daqui alguns anos. Por isso o fato de vivenciar (ou ter algum ente querido no meio de um desses eventos) motiva uma mudança maior dentro da pessoa.

“Viver eventos climáticos extremos tem o potencial de mudar a maneira como as pessoas veem as mudanças climáticas, tornando-as mais reais e tangíveis e, finalmente, motivando-as a agir de forma mais sustentável”, diz Alexa Spence, chefe do trabalho na Universidade.

A tecnologia ajuda a difundir a ideia, já que muita gente que não está no lugar (como a área serrada do Rio) consegue ver a força do desastre e se sensibilizar com isso.

É uma grande pena ter pessoas que “só acreditam vendo”, mas – olhando pelo lado otimista – cada vez mais pessoas começam a perceber a importância de cuidar do Planeta e, com isso, as catástrofes devem diminuir a longo prazo. Mas é possível que, caso os céticos tivessem começado a se preocupar antes, algumas tragédias poderiam ser evitadas.

Questão filosófica: Um mundo com mais desastres e, por tabela, mais gente pensando no meio ambiente, ou um mundo sem tragédias e cheio de céticos? (Eu prefiro um mundo sem tragédias e com muitas pessoas respeitando o Planeta. Utopia)

 
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