baleia fin foto: dryopteraA cota de caça da baleia fin pela Groelândia foi reduzida / Foto: dryoptera

A decisão de volta a caça a baleias ficou adiada por mais um ano por uma falta de consenso entre os países participantes da 67º reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB), realizada entre os dias 21 e 25 de junho, em Agadir, Marrocos.

A proposta, que defendia o fim da moratória que já dura 24 anos, foi apoiada pelo presidente da CIB, Cristián Maquieira, mas parou diante de uma falta de consenso geral. O texto descrevia que o abate dos grandes cetáceos seria permitido ao longo da próxima década, embora com cotas de captura menores do que as praticadas hoje. Nações baleeiras, além disso, teriam de se submeter ao monitoramento internacional de suas atividades.

O que ficou aprovado foi uma cota de caça de nove baleias jubarte por ano para a Groenlândia nos próximos três anos. Em contrapartida, foi reduzida a cota de caça de baleias da espécie fin, durante o mesmo período, de 19 baleias para 16.

É a primeira permissão para caça da baleia jubarte desde 1986, inicio da moratória. O país ameaçava deixar a CIB se sua demanda não fosse atendida, alegando se tratar de questão de sobrevivência.

A posição do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e outros países latino-americanos é conservacionista, mantendo a moratória.

O Japão, principal país baleeiro, argumentou que os membros da comissão deveriam “respeitar os dados levantados pelo comitê científico da CIB” os quais “tornavam possível a atividade baleeira sustentável”.

Os países que apóiam a volta à caça a baleias argumentaram que o uso das baleias era uma questão de segurança alimentar e desenvolvimento econômico para nações pobres, como países-ilhas do Caribe e do Pacífico.

Com informações da Folha.com e Estadão. Via EcoDesenvolvimento.

             
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