Cozinhas mais eficientes, recuperação de escapamentos de gás e filtros de partículas dos motores diesel são algumas das medidas apresentadas por um relatório da ONU na sexta-feira, 25 de novembro, para combater a poluição atmosférica. As propostas podem ajudar a salvar pelo menos 2,5 milhões de pessoas, que morrem todos os anos em função da poluição do ar. O documento foi encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e compilado por especialistas do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, na Suécia.

Os cientistas anunciaram um pacote com 16 medidas para reduzir os níveis de carbono negro, metano e ozônio troposférico, conhecidos como agentes climáticos de curta duração.

Segundo o estudo, reduzir esses gases quase que pela metade levará economia aos países, que terão energia a um preço mais acessível, além de benefícios ambientais. De acordo com o relatório, a aplicação das medidas também pode ajudar a manter o aumento da temperatura abaixo dos 2º Celsius.

Financiado pela Suécia, o estudo é resultado de cerca de dez anos de pesquisa científica, com a colaboração de países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de contar com as avaliações recentes da Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Também são destacadas as seguintes medidas:

  • Redução da emissão de carbono com a substituição dos fornos tradicionais por outros de maior rendimento;
  • Recuperação de gases emitidos na produção de petróleo;
  • Modernização das instalações de tratamento de águas residuais.

“Para alguns países, os benefícios mais importantes resultam de melhorias de custo benefício na poluição do ar (…) o carvão negro, por exemplo, pode ser controlado sob acordos nacionais e regionais de qualidade do ar”, destacou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.

Ele comentou que o relatório apresenta os custos e benefícios que podem ajudar os países a desempenhar um papel sustentável à medida que se aproxima a Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro, duas décadas depois da ECO-92, também conhecida como Cúpula da Terra. [relatório na íntegra (em inglês)]

 

via EcoD

             
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