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A Agência Espacial Norte Americana (Nasa) revelou um plano que nos lembra porque é tão importante explorar o espaço: ela irá lançar um satélite movido à energia solar “futurística” para capturar um asteroide no espaço. O plano, estimado em 17, 7 bilhões de dólares, é reter o pequeno asteroide próximo a lua em 2014, para que onze anos depois um grupo de astronautas possa explorá-lo.

A nova tecnologia de energia solar utilizada para a façanha, a Propulsão Solar Elétrica (SEP, na sigla em inglês), permite uma maior flexibilidade do que as tradicionais naves espaciais tripuladas. A SEP é considerada um dos sistemas do futuro que permitirá grandes missões no espaço profundo, para as quais naves maiores são necessárias.

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Os sistemas de propulsão solar elétrica, diferentemente dos de propulsão química utilizados atualmente, usam átomos eletricamente carregados de césio ou de xénon para impulsionar a nave, em vez de queimar substâncias químicas. O resultado são anos em vez de apenas alguns minutos de operação em alta eficiência. Para se ter ideia, em missões em que a carga útil de um foguete químico é de apenas 10%, num veículo solar elétrico pode chegar aos 60%.

A esperança é que a nova tecnologia possibilite à NASA alcançar a meta de enviar seres humanos para Marte em 2030. E quem sabe, o SEP não entra na galeria de produtos gerados a partir de programas espaciais – como o micro-ondas, o velcro, o GPS, as lentes de contato e o laser – que se tornaram benefícios para nós aqui na Terra. [EcoD]

             
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