LCDs, chegou a hora de dar espaço às LPDs. A Xconomy fala de uma empresa na Califórnia cujos Laser Phosphor Displays (LPD) usam apenas 25% da eletricidade exigida pelas LCDs ou LEDs atuais.

As telas de LPD supostamente podem vir em qualquer tamanho ou formato, seja um quadrado ou uma longa “fita” com imagens. Isso poderia permitir a muito mais cidades terem luzes como as de Times Square ou Tóquio.

A empresa Prysm se mantém bastante quieta a respeito da tecnologia LPD, mas a ideia básica vem de eliminar a cara camada de transistores que ajudam a carregar cada pixel de uma tela LCD em HDTVs, monitores ou smartphones. Em vez disso, as LPDs usam um laser que pisca, ligado ou desligado, enquanto varre um padrão de tiras de fósforo (phosphor).

Não muito diferente das antigas TVs de raio catódico (as CRTs), que usam um feixe de elétrons para ativar um campo de fósforos eletrosensitivos. E em vez dos ímãs usados nas CRTs, são “espelhos scanners” giratórios que direcionam o laser de alta eficiência por dentro de uma tela LPD.

As primeiras gerações de telas LPDs poderão custar mais do que uma LCD ou LED, mas a Prysm enxerga economia de custos com energia, assim como a ausência de lâmpadas que possam quebrar e tenham que ser substituídas. A empresa também diz que as LPDs têm maior resolução, não sofrem de motion blur e podem ser vistas de mais ângulos do que as telas comuns. Assim que a produção de LPDs aumentar, os custos podem cair o bastante para que elas sejam usadas comumente em smartphones e monitores.

O primeiro plano da Prysm é ter como alvo a substituição por LPD dos grandes displays que possam se beneficiar da economia de energia a longo prazo. Então, procure por eles na próxima vez em que estiver passeando por uma grande e iluminada metrópole.

Xconomy via Gizmodo

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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