Um dos maiores conglomerados do mundo, a PepsiCo, estipulou que em 2023 não vai mais usar combustíveis fósseis. O anuncio aconteceu na sexta feira, 14 de janeiro, quando ela apresentou o Relatório de Sustentabilidade das filiais do Reino Unido e Irlanda.

Hoje a empresa já utiliza energia limpa em um quinto do que gasta e pretende aumentar esse número. “Para atingirmos esta meta, vamos fazer investimentos para assegurar que toda a energia usada nos processos de fabricação e distribuição da PepsiCo do Reino Unido virá de fontes renováveis dentro de 15 anos e aumentaremos a parcela de nossa eletricidade proveniente de fontes renováveis em 14% em três anos”.

A empresa pretende trocar toda a frota de veículos fazendo com que o consumo caia mais de 20% por cada quilo de produção. De 2008 pra cá a redução já é de 4,1%.

A proposta também inclui reduzir em 50% as emissões na agricultura e o consumo de água em regiões de risco hídrico, até 2015. Para isso ela fez uma parceria com a Universidade de Cambridge que resultou num gerenciador de emissões que já está sendo usado em algumas “fazendas beta testers”.

E pra mostrar pro consumidor final todas essas mudanças a PepsiCo ainda quer zerar sua produção de resíduos sólidos. As embalagens das marcas Quaker e Walkers serão renováveis, recicláveis e biodegradáveis em 10 anos e até 2018 essa meta vai valer para todas as outras marcas da empresa. Atualmente já existem nove fábricas que já não produzem lixo algum e reduzem a produção de resíduos em 71%.

Com isso a empresa caminha para ser uma multinacional sustentável e mostrar que isso pode ser ótimo para as empresas, como diz o presidente da PepsiCo UK, Richard Evans: “Para mim, essa questão é clara, incluir a sustentabilidade em nosso DNA corporativo reduz os custos, promove a inovação, reduz o risco e motiva os funcionários. Meu desafio para os próximos anos será incorporar verdadeiramente a sustentabilidade em cada aspecto de nosso negócio”.

Alguns prazos podem parecer longos mas, ei, ao menos já são prazos definidos. Enquanto isso vemos outras empresas dando de ombros para a sustentabilidade real, se restringindo à ações pontuais que visam mais o marketing do que a verdadeira preocupação ambiental.

Boa sorte nesse desafio, Sr. Evans.

Via GreenBiz

 
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