Você lembra do navio que afundou nas proximidades de Tristão e Cunha, afetando cerca de 20 mil pinguins? Na quinta feira as equipes começaram o resgate das aves.
Os pinguins penacho-amarelo que foram contaminados com óleo proveniente do navio estão sendo levados para um galpão para serem limpos e examinados, depois são reenviados para seu habitat. Já foram 500 que passaram por esse processo.
Infelizmente, por conta da grande quantidade de aves com óleo, o fluido utilizado para limpeza precisa ser reposto, pois já está acabando. Um segundo navio de resgate já deve estar na viagem de 2.800 quilômetros até o local.
“(O navio trará) todo o equipamento necessário para limpar as aves, mantê-las saudáveis e possivelmente devolvê-las ao oceano. Será uma corrida contra o tempo”, declarou o administrador da ilha, Sean Burns, num comunicado online.
O navio que afundou no dia 16 de março era o MS Oliva. Sua tripulação foi toda resgatada com segurança, mas a embarcação se rompeu em duas, com isso o óleo foi liberado no mar.
John Cooper, membro do conselho de conservação de aves da Austrália, diz que “Infelizmente, as aves não podem ser alimentadas até que o navio da África do Sul chegue com o abastecimento de peixe congelado, junto com uma equipe de limpeza especializada e outros suprimentos”.
Tristão e Cunha é uma ilha vulcânica onde 263 pessoas vivem, se tornando a comunidade mais isolada do mundo. Lá também é o maior habitat dos pinguins penacho-amarelo do mundo.