O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no 1º Encontro Nacional de Biocombustíveis, em 2006.
Pioneiro: Brasil é líder na produção de etanol. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e o então ministro de Minas e Energia, Silas Rodeau, durante evento sobre os biocombustíveis, em 2006 /Foto: Antonio Cruz/ABr

Um estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, sugere que a produção de biocombustíveis pode ajudar populações rurais de países em desenvolvimento.

A pesquisa, divulgada na quarta-feira, 8 de abril, em Roma, foi realizada em 12 países da África, da Ásia e da América do Sul, incluindo o Brasil.

Aquecimento Global

Segundo a agência, não só os biocombustíveis líquidos, mas também sólidos, desenvolvem economias locais e combatem o aquecimento global.

O especialista do Departamento de Recursos Naturais da FAO, Oliver Dubois, contou à Rádio ONU, de Roma, como um simples fogão à lenha bem equipado pode fazer a diferença.

“Na realidade você pode melhorar a utilização do fogão à lenha, porque muitas populações rurais utilizam três pedras apenas. Então você perde muita energia e a eficiência é muito baixa e você respira essa fumaça, que é muito prejudicial à saúde. Então há muitas oportunidades para melhorar o sistema tradicional de utilização do forno à lenha”, detalhou.

Etanol

A FAO também analisou a situação de 39 famílias moradoras do vilarejo Dom Orione, em Minas Gerais. Segundo a agência da ONU, o etanol brasileiro, produzido da cana-de-acúçar, é pioneiro e ecologicamente correto. “O etanol brasileiro é neste sentido o campeão. Temos que dizer que, no que diz respeito a eficiência energética e gases de efeito estufa, até aqui não tem concorrência. É o único biocombustível líquido cujos custos de produção são mais baixos do que os custos de produção do petróleo. Todos os outros biocombustíveis necessitam incentivos fiscais ou subsídios para competir”, explicou.

No caso estudado, os agricultores são responsáveis por destilar a cana e o resultado da produção é depois comprado pela Gaia, uma entidade internacional que promove combustíveis ecologicamente corretos. A pesquisa da FAO foi realizada em parceria com o Departamento de Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha.

Fonte: EcoDesenvolvimento

             
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