Mudanças climáticas podem ser vistas com boa chance para negócios
As mudanças climáticas podem servir como boa oportunidade de negócios/Foto: barcellos

As consequencias do aquecimento global tendem a gerar um verdadeiro caos em todo o mundo, certo? Bem, nem tanto. Especialistas em economia defendem que as empresas preparadas para investir em tecnologias e produtos sustentáveis deverão crescer em meio aos acentuados impactos causados pelas mudanças climáticas. Acredite: se por um lado, a humanidade caminha a passos largos rumo a escassez de recursos naturais, por outro, tem muito empreendedor de olho nesta tendência para fazer grandes negócios.

Um reforço para esta tese vem do fato de que muitos investidores deverão aplicar dinheiro em companhias que estejam produzindo energia limpa, apenas para citar um exemplo. Com o aumento gradual da degradação do meio ambiente, tudo indica que as empresas poluentes perderão mercado, porque além de gastarem mais (mão-de-obra, energia e insumos) em suas atividades, perderão o fator credibilidade – importante para toda a boa imagem institucional diante dos fornecedores e clientes.

Nesse sentido é claro que os investidores precisam saber como lucrar com as mudanças climáticas. O mercado das energias renováveis demonstra estar pedindo passagem. A energia eólica (dos ventos) já é uma realidade em vários países, pois além de todo o potencial gerador gera custos relativamente baixos. Está certo que o mesmo não pode se dizer da energia solar, que ainda assusta os investidores por conta dos preços referentes a sua instalação e manutenção, mas, com o avanço das tecnologias, esse quadro deverá ser provisório.

Energia eólica é limpa e de baixo custo
A energia eólica desponta como alternativa limpa e de baixo custo/Foto: Manuel Atienzar

Uma das empresas brasileiras que podem vislumbrar bons frutos com as mudanças climáticas é o Grupo Cosan, especializado na cogeração de energia elétrica, mas, que ultimamente investe consideravelmente em açúcar e etanol – biocombustível em abundância no Brasil. O mesmo se aplica as demais corporações que desenvolvam empreendimentos relacionados ao desenvolvimento sustentável.

Empresas que se comprometerem a reduzir suas emissões de carbono na atmosfera, também podem atingir um crescimento financeiro jamais cogitado até pouco tempo. Tudo isso porque existem uma série de fatores entrelaçados em relação as mudanças do clima. As próprias emissões de CO2 tem ligação com o uso da terra e até mesmo com a floresta Amazônica – da qual o Brasil tem grande interesse.

Utilizar esses recursos devidamente, ao aplicar o conceito green is green (verde é verde), defendido por Jeffrey Immelt, CEO da General Eletric, deverá ser uma arma e tanto para os empresários que estão quebrando a cabeça na tentativa de sair do aperto econômico deixado por esta crise global. A cor verde tão presente na biodiversidade do mundo está relacionada ao verde das notas de dólar. Ao que tudo indica, prosperará quem for visionário o suficiente para apostar nos investimentos “verdes” e de longo prazo.

Fonte: EcoDesenvolvimento

             
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