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Nem aquecimento global, nem mudanças climáticas. Para o colunista do New York Times e vencedor do prêmio Pulitzer por três vezes, Thomas Friedman, o clima do planeta está ficando “esquisito”. Em um artigo publicado na quarta-feira, 17 de fevereiro, ele sugere um novo termo para o fenômeno que está modificando a Terra – o “global weirding”.

Na opinião do jornalista, as diversas vertentes de pensamentos e opiniões de políticos e especialistas sobre o que de fato está acontecendo com o planeta está deixando a população mundial “inquieta” e impossibilitando uma discussão séria sobre o assunto.

Para acabar com a dúvida, ele sugere uma reunião de especialistas de ponta, como os da Nasa, dos laboratórios nacionais da América, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, de Stanford, entre outros, para que produzam um relatório definitivo intitulado “O que nós sabemos”, com um sumário resumido e didático do que está realmente acontecendo no mundo.

Enquanto não se chega a essa conclusão, ele prefere deixar de lado termos como “aquecimento global” ou “mudanças climáticas” e sugere o uso do “global weirding” (weird = esquisito). Para Friedman, a única coisa que se pode afirmar até agora é que o planeta está cada dia mais estranho.

thomas-02.jpg“O que já é quente deve ficar ainda mais quente, o que é molhado ainda mais molhado, o que é seco ainda mais seco e as mais violentas tempestades cada dia mais numerosas”, afirma. “O fato de ter nevado loucamente em Washington, enquanto choveu nos Jogos Olímpicos de Inverno no Canadá, e da Austrália ter atingido um recorde de 13 anos de seca está de acordo com o que todos os grandes estudos sobre as alterações climáticas preveem: o tempo vai ficar esquisito”.

Desenvolvimento sustentável independente de aquecimento global

Mesmo que as previsões dos cientistas sobre mudanças climáticas e aquecimento global não se concretizem da forma como foram apresentadas, o jornalista continua a defender uma mudança de comportamento global em busca de um desenvolvimento sustentável.

A busca por energias renováveis, eficiência energética e transportes públicos trarão benefícios além dos óbvios. “Nós vamos importar menos petróleo, inventar e exportar mais tecnologias limpas, gastar menos dinheiro para pagar por combustível e, o mais importante, reduzir os dólares que estão sustentando os piores ditadores de petróleo do mundo, que indiretamente patrocinam os terroristas e os seus centros de formação”, enfatiza.

E Friedman vai além: “mesmo que as mudanças climáticas não se mostrem tão catastróficas quanto alguns temem, em um mundo que deve crescer de 6,7 para 9,2 bilhões de pessoas até 2050, e de forma cada vez parecida com o modo de vida americano, a demanda por energia renovável e água potável vai disparar. Essa é obviamente a próxima indústria global”, prevê o jornalista.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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