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É verdade que a energia solar ainda é inacessível à maioria dos brasileiros, muito por conta da falta de incentivos governamentais para essa tecnologia limpa, na forma de isenção tributária, por exemplo. Contudo, quem pode investir nessa alternativa não se arrepende. Um exemplo vem de Nova Petrópolis, no interior do Rio Grande do Sul, onde o fotógrafo Roberto Scliar implantou, há três anos, o projeto de microgeração de energia elétrica na própria residência.

Com investimento de R$ 22 mil para a instalação de placas solares, ele passou a economizar cerca de R$ 475 por mês na conta de luz. Scliar conta que gastava em média R$ 500 e hoje essa conta passou para R$ 17. “Eu gastava muito em luz e tive uma economia considerável. Hoje eu só preciso pagar uma taxa”, assegura à Rádio Gaúcha.

A radiação solar incide sobre os painéis solares colocados no telhado de casas e condomínios. Esses aparelhos são compostos por estruturas chamadas de células fotovoltaicas, que absorvem energia solar e fazem a corrente elétrica fluir entre as duas.

Uma residência com consumo de 300 KWh/mês gasta, aproximadamente, R$ 160 por mês em luz. Caso a família queira investir em energia solar, o gasto será de R$ 22 mil. Conforme o gerente da empresa EPI Energia, Djeissen Thomas, o retorno virá em até sete anos.

“O retorno é da ordem de sete anos. Porém, é importante destacar que com os aumentos da energia elétrica, o retorno pode ser de cinco até seis anos”, explica.

 

Benefícios

O tempo de vida útil das placas solares é de 20 anos e a manutenção é praticamente nula. Limitada pelo alto custo de geração, a energia solar ganhou um impulso para motivar famílias a gerar energia renovável nas casas. Thomas esclarece que consumidores podem solicitar às concessionárias que façam uma conexão com a rede elétrica comum. Com dois medidores, um para o consumo e outro para geração, Thomas explica que o autoprodutor pode usar como crédito o excedente.

“A intenção é gerar energia para o consumo próprio, mas também, entregar o excedente a concessionária, para abater o consumo a partir da rede”, diz.

Por EcoD | Foto Tadeu Vilani/Agência RBS

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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