ambientalistas querem a amaz�ia totalmente livre do desmatamento em, no m�imo, seis anos

Ativistas reivindicaram o fim do desmatamento na Amazônia/Foto: leoffreitas

Ativistas do Greenpeace promoveram uma manifestação na sexta-feira, 29 de agosto, para chamar a atenção do público sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-15) que será realizada de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O “apitaço” foi feito em oito capitais brasileiras, onde os ativistas reivindicaram o fim do desmatamento da Amazônia no prazo de, no máximo, seis anos.

“Queremos que o governo brasileiro zere o desmatamento até 2015 na Amazônia e que gere mais energia renovável”, afirmou João Palocchi, coordenador de uma das campanhas da ONG no Brasil.

Segundo ele, a expectativa é que o país se coloque de forma mais ambiciosa no cenário externo, defendendo redução de pelo menos 40% das emissões dos gases que causam o aquecimento global. Eles instalaram um relógio em um das entradas do parque, como parte da campanha Tic Tac Tic Tac – que faz a contagem regressiva dos 100 dias que faltam para o encontro. Também recolherem assinaturas em favor de medidas propostas pelo Greenpeace ao governo brasileiro. Elas deverão ser encaminhadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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ONG promoveu ato com o objetivo de chamar a atenção para a COP-15/Foto: José Cruz/ABr

Os ambientalistas aproveitaram a oportunidade para reivindicarem mais recursos financeiros, a fim de que países em desenvolvimento possam crescer sem cometer os mesmos erros dos industralizados, que emitem grandes quantidades de gases de efeito estufa ao queimarem combustíveis fósseis.

As principais medidas propostas pelos ativistas foram:

  • Zerar o desmatamento da Amazônia até 2015 e apoiar a criação de um fundo financeiro internacional para dar suporte a essa redução;
  • Garantir que pelo menos 25% da eletricidade produzida no país sejam gerados a partir de fontes renováveis de energia como vento, sol, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas até 2020;
  • Apoiar a transferência de tecnologia sustentável entre países;
  • Transformar pelo menos 30% do território costeiro marinho do Brasil em áreas protegidas até 2020.

“Está em cima da hora, mas ainda dá tempo de assumir essas metas. Temos que nos apressar porque talvez seja o último momento possível para que isso aconteça, por isso é preciso que a população esteja mobilizada e que nossas autoridades estejam prontas para representar o país no encontro de Copenhague”, concluiu o coordenador do Greenpeace.

*Com informações da Agência Brasil. Via EcoDesenvolvimento.

             
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