Foto: canhotagem
Certificação evita, por exemplo, que consumidores comprem carne sem procedência comprovada/Foto: canhotagem

Uma das discussões mais comuns da área da sustentabilidade diz respeito ao seguinte questionamento: as pessoas pagariam mais por um produto com certificado ambiental? Há quem diga que essa alternativa seria inviável em um país em desenvolvimento, como o Brasil, mas uma pesquisa do Datafolha, encomendada pela ONG Amigos da Terra, mostrou que os brasileiros estariam dispostos a pagar um valor mais alto em prol da preservação da biodiversidade.

A pesquisa foi realizada com 2.055 pessoas espalhadas por todo o país, com faixa etária a partir dos 18 anos. O resultado? Bem, 81% dos entrevistados disseram que escolheriam madeiras, castanhas, madeiras, portas, pisos ou mel que fossem certificados. Já na segunda consulta, 85% das pessoas consultadas afirmaram que pagariam mais caro por produtos agrícolas ou carne certificada.

Mas se por um lado, o resultado do levantamento indica que os consumidores brasileiros estão mais conscientes em relação à importância de se consumir produtos “verdes”, por outro, fica a dúvida quanto a reação das pessoas ao se depararem com um produto mais caro e o similar mais barato, nas prateleiras do supermercado. Na prática, eles confirmariam o que afirmaram na pesquisa?

Embora boa parte da população brasileira desconheça a associação que produtos como a soja, a carne e o café têm com o meio ambiente, um dado que chama a atenção é o fato de que as pessoas desejam ser cada vez mais informadas sobre o aquilo que estão consumindo. “Todos têm o direito de saber o que estão comendo. As empresas têm que cumprir a determinação e o Ministério da Agricultura deve fiscalizar a cadeia, do campo à prateleira, afirmou Rafael Cruz, coordenador da campanha transgênicos do Greenpeace.

Fonte: EcoDesenvolvimento.

             
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