solar-capa.jpg
O campo solar irá abastecer países Oriente Médio e Norte da África, além de 15% de toda a Europa até 2050 / Fotos: Divulgação

Doze gigantes do mercado de energias de todo o mundo, mais a Fundação DESERTEC, assinaram no dia 30 de outubro o estatuto de fundação de uma sociedade que irá construir o maior campo solar do mundo. Com uma capacidade de gerar 100 GW de eletricidade a partir de painéis solares, o campo será capaz de abastecer países do Oriente Médio e Norte da África, além de 15% de toda a Europa até 2050.

Os colaboradores assinaram o acordo com a Iniciativa Industrial DESERTEC (DII), que afirmou que continuará a trabalhar em busca de novos parceiros para a empreitada, assim como na regulamentação e nas condições do projeto. A estimativa é de que serão investidos US$555 bilhões na construção do campo solar no deserto do Saara nos próximos 10 a 15 anos.

Cabos de alta tensão levarão a energia da África até a Europa através do Mar Mediterrâneo e plantas de dessalinização presentes nas fábricas solares fornecerão água potável para a população africana.

solar-02.jpg
O investimento de US$500 bilhões foi assinado por 12 gigantes do setor

Entre as empresas que concordaram em fazer parte do projeto, inclui-se nomes poderosos como a ABB, a Solar Abengoa, Cevital, Deutsche Bank, E. ON, HSH Nordbank, MAN Solar Millennium, Munich Re, M + W Zander, RWE, SCHOTT Solar, Siemens, além da Fundação DESERTEC.

“Chegou o momento de transformar esse ideal em realidade. Isso implica uma cooperação intensa com muitos partidos e culturas para criar uma base sólida para possíveis investimentos em tecnologias de energias renováveis e redes interligadas”, afirmou o CEO da DESERTEC Paul van Son. “A DII irá concentrar-se nas condições econômicas, técnicas e regulamentares que devem ser cumpridas para a implementação de um projeto bem sucedido”, completou.

Apesar das noticias animadoras, especialistas alertam que ainda é preciso cautela e atenção a aspectos como justiça social, segurança energética, colonialismo dos recursos disponíveis e eficiência. “A questão não é se devemos fazer algo, mas como podemos reduzir as emissões de gases do efeito de estufa e como este objetivo pode ser alcançado de forma inteligente, resultando em uma situação vantajosa tanto para o ambiente quanto para a economia”, defende o membro do conselho da Munich Re, Torsten Jeworrek.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
Quem somos
Na mídia
Contato
Anuncie (mediakit)
Como divulgar
 
 
©2008-2024 eco4planet | Privacidade
©2008-2024 eco4planet | Privacidade