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A companhia americana Virgin America divulgará todas as suas emissões de gases poluentes/Foto: Drewski211

A empresa californiana Virgin America anunciou que pretende se tornar a primeira companhia aérea do país a fazer parte do Climate Registry. Com isso, ela ficará obrigada a informar toda a sua emissão de gases causadores do efeito estufa. Outros países também tomaram medidas para reduzir os danos provocados pelos aviões.

The Climate Registry (Registro Climático) é uma organização sem fins lucrativos que mede e divulga publicamente, de forma comum, precisa e transparente, as emissões de gases que causam o efeito estufa pelos diversos setores sociais, como empresas e indústrias.

Com uma frota nova de aeronaves, a empresa americana promete reduzir 25% das suas emissões em comparação às outras companhias aéreas. Além dos equipamentos mais eficientes, eles adotaram medidas como o uso de um único motor durante a rolagem e limitação da velocidade.

Levando-se em conta que os números de vôos estão projetados para dobrar até 2020 e triplicar até 2030 e que eles já são responsáveis por um terço de toda a emissão de CO2 em lugares como a Europa, ações como essa podem ser muito bem vindas.

Outras medidas

Alguns países querem controlar e limitar as emissões de gases poluentes dos aviões. O Parlamento Europeu (PE) e os países da União Européia (UE) incluíram as companhias aéreas no comércio de emissões de CO2 a partir de 2012. A partir dessa data, as companhias receberão por ano um número de permissões de emissões baseado na média das produzidas entre 2004 e 2006 e, se o ultrapassarem, terão que adquirir novos direitos no mercado.

Outra medida que começa a ser difundia é a reorganização das rotas. Um plano aprovado também na Europa pretende endireitar as rotas aéreas comerciais com o objetivo de cortar o crescimento dos gastos com combustíveis e as emissões de dióxido de carbono.

A proposta é destrinchar os 27 espaços aéreos em apenas nove até junho de 2012. Além de frear o aumento dos custos com combustível e as emissões de CO2, o plano pretende aumentar a segurança em um céu cada vez mais abarrotado de aeronaves.

Um relatório da Comissão Européia divulgado no ano passado afirmou que a rota de Lyon, na França, para Frankfurt, na Alemanha, é 40,7 % mais longa do que o necessário, enquanto o trajeto de Amsterdã, na Holanda, para Milão, na Itália, é 23 % maior do que pode ser na realidade.

Fonte: EcoDesenvolvimento.

             
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