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Apesar da intensa devastação provocada pela humanidade, a quantidade de matéria vegetal da Terra aumentou em 4 bilhões de toneladas na última década, segundo pesquisa realizada por um grupo de cientistas australianos e publicada na segunda-feira, 30 de março, na Nature Climate Change.

O estudo revela que o crescimento aconteceu principalmente em regiões da Austrália e da África, apesar de toda a ação destrutiva do homem.

De 2003 a 2012, pesquisadores de diversas universidades australianas, entre elas a New South Wales, utilizaram satélites para mapear a matéria vegetal do mundo todo. Para realizar a análise, eles usaram uma nova técnica de radiofrequência, que capta as ondas de biomassa na superfície da Terra.

A partir desses dados, eles puderam comparar os últimos 20 anos, que mostraram o aumento de desmatamento das florestas tropicais, como a Amazônia, e o crescimento de vegetação seca na Austrália nos últimos 10 anos. Ainda assim, esse crescimento se deu mais em zonas de savanas, vegetação formada por gramínea, árvores e arbustos, que é típica de clima tropicais com estações bem definidas.

 

Não soluciona

Embora o aumento da vegetação seja uma boa notícia, isso não soluciona o problema do aquecimento global, já que a emissão de carbono continua a crescer. Em 2013, apenas as atividades humanas liberaram mais 39,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, segundo outro estudo publicado no jornal científico.

Enquanto isso, as árvores só conseguem absorver ¼ do CO₂ da Terra. Infelizmente, a nova vegetação tende apenas a retardar o processo de degradação climática. O homem precisa reagir, pois a natureza tem feito sua parte.

por EcoD | Foto Ana_Cotta
             
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