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Não é segredo para ninguém que a busca por combustíveis alternativos eficazes para os automóveis deixou de ser um campo adjacente para se tornar carro chefe nos centros de pesquisa das montadoras. O que era um esforço mediano para alcançar um mercado de nicho passou a receber uma atenção muito maior por parte dessas empresas visando atingir um mercado cada vez mais crescente de pessoas interessadas em veículos limpos.

Dentre as montadoras, uma que se destaca nesse campo é a Ford que convidou o eco4planet para acompanhar sua coletiva de imprensa na Campus Party onde apresentou seus avanços e investimentos na área que contam, por exemplo, com um Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada na Europa que se tornou referência global em inovação. Em seus sofisticados laboratórios, onde foram desenvolvidas várias inovações presentes hoje nos veículos da marca, são pesquisadas as tecnologias que dão forma aos carros do futuro.

O trabalho desenvolvido no Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada da Ford Europa tem várias frentes. Para atender às metas de redução de consumo de combustível e emissões de CO2, os principais focos de pesquisa incluem: “downsizing” para redução do tamanho dos motores, sistemas de injeção direta, processos inovadores de combustão, tecnologias de pós-tratamento, sistemas avançados de impulsão, arquitetura e gerenciamento de motores, sistemas de controle avançados, transmissões, novos biocombustíveis e carros elétricos.

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Para o gerenciamento de fontes avançadas de energia os desafios vão de tecnologias para baterias, sistemas automáticos start-stop e carregamento regenerativo inteligente, até estratégias de eletrificação. No campo de veículos elétricos, a Ford investe em diferentes tecnologias, com sistemas híbridos, híbridos plug-in e 100% elétricos. Um exemplo é o Fusion Hybrid, primeiro carro a trazer a tecnologia “full-hybrid” e que se tornou líder de vendas do segmento no Brasil.

O projeto de pesquisa Fiesta eWheelDrive mostra o que se pode esperar do futuro nessa área. Por fora, ele parece um Fiesta comum, porém a ausência de ruído do motor entrega que há algo de diferente no veículo e isso se deve aos seus motores elétricos que, curiosamente, são montados nas rodas. Seus dois motores refrigerados a água nas rodas traseiras geram uma potência contínua de 62 cv, com pico de 110 cv. O sistema ainda permite ao veículo andar de lado ou virar sobre o próprio eixo, como uma empilhadeira.

Esse aumento do peso nas rodas foi um desafio para a calibração e dinâmica de direção, mas também criou possibilidades totalmente novas de design. A bateria, por exemplo, pode ser integrada no assoalho, criando um segundo porta-malas no capô. Além disso, o tamanho do carro pode ser significativamente reduzido, sem perda de espaço interno.

Outro campo de pesquisa é o de veículos com células de combustível. Os principais desafios para viabilizar essa tecnologia são a durabilidade, redução de custos e infraestrutura de abastecimento do combustível.

Com ações e pesquisas como essas, passamos a ter mais certeza de que a tecnologia de combustíveis alternativos para automóveis avança a passos largos rumo a se tornar uma opção acessível para pessoas interessadas em reduzir o impacto ambiental deste tipo de veículo. Com o tempo, a ideia é que os carros elétricos deixem de ser apenas uma opção apenas ecológica e se tornem, também, uma alternativa interessante do ponto de vista econômico. Dessa forma, ter um carro elétrico não será apenas esforço para proteger o meio ambiente e, sim, uma opção mais barata em comparação com as alternativas atuais. Escolher um carro elétrico será tão natural e vantajoso quanto escolher um carro flex atualmente. Pensando no bolso, ajudando o planeta.

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 (ou Tomate), publicitário, 27 anos, trabalha há 10 no showbusiness. Fundador da CALIBRE, assessoria focada no mercado musical e co-diretor do capítulo SP do Startup Grind, evento global de empreendedorismo. Ama carros, mas tem trocado as 4 rodas pelas bike, pelo planeta (e para perder alguns quilos). Posta também no Twitter e Facebook.
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