Prédio da Fatenp, em SC, já recebeu a certificação
Prédio da Fatenp, em SC, já conta com a certificação/Imagem: Fatenp/Divulgação

A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram na quinta-feira, 2 de julho, a Etiqueta de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicos, que vai classificar os prédios conforme seu consumo de energia. A iniciativa faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

As construções participantes do programa serão analisadas em três aspectos: envoltório (fachada e entorno), sistema de iluminação e condicionamento de ar. A partir dessa avaliação, os edifícios receberão etiquetas que vão de A (melhor nível de eficiência,) até E (pior qualificação). Na fase inicial do projeto, a participação é voluntária, mas, gradualmente, ela passará a ser obrigatória. Há ainda previsão de incluir os prédios residências na classificação.

A intenção é facilitar o entendimento da eficiência energética das construções. “É para que o consumidor possa escolher o melhor prédio de acordo com seus interesses de ter uma conta de energia menor e de poder contribuir para resolver o problema da sustentabilidade do mundo”, ressaltou o presidente do Inmetro, João Jornada.

Para Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo, embora possa levar a um possível aumento no preço dos imóveis, a etiqueta terá um apelo para o consumidor. Ele explicou que, apesar de o valor subir no primeiro momento, os edifícios economicamente sustentáveis devolverão esse aumento de preço durante a manutenção da edificação em seu período de vida útil.

Placa de aço com a etiqueta
Selo impresso em placa de aço/Imagem: Fatenp/Divulgação

A incorporação de edifícios antigos também está entre os objetivos do programa. Segundo João Jornada, “uma boa reforma” pode proporcionar economia de até 30% na conta de luz de um condomínio.

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, destacou que a adequação das construções brasileiras à necessidade de sustentabilidade ambiental “gera um impacto enorme no papel do Brasil como player na questão da emissão de gases causadores do efeito estufa”.

Cinco prédios já contam com a certificação desde a última quinta-feira, são eles: uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Curitiba; a sede administrativa da CEF em Belém (PA); e os projetos da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma, da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Nova Palhoça (SC) e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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