O que sobrou do Caminho do Ouro / Estrada Real, que ligava o porto de Paraty à região de Ouro Preto, em Minas Gerais.
Caminho do Ouro/Estrada Real, que ligava o porto de Paraty à região de Ouro Preto, em Minas Gerais/Foto: a.Berbe

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) decide a partir desta segunda-feira, 22 de junho, até o próximo dia 30, o destino de 30 candidaturas a Patrimônio Mundial da Humanidade.

Dos oito países de língua portuguesa, Brasil e Cabo Verde, no oeste da África, apresentaram inscrições.

Aventureiros

A Rota do Ouro em Paraty espera conseguir o título de Patrimônio Mundial por ser considerada o primeiro porto daqueles que procuravam o metal precioso, como explicou à Rádio ONU, do Rio de Janeiro, o presidente do Comitê Pró-Unesco Paraty Patrimônio Mundial, Amauri Barbosa.

“Paraty foi a principal porta de entrada destes aventureiros e homens de coragem que vinham em busca, principalmente, do ouro que era o maior objetivo deles. E a principal porta de entrada nas Américas, no Brasil, foi pelo Porto de Paraty”, afirmou.

Já Cabo Verde apresentou o Porto da Ribeira Grande conhecido também como Cidade Velha. Numa entrevista à Rádio ONU, em setembro passado, o presidente do país, Pedro Pires, declarou que o local deu início ao que ele chama de um novo ser humano.

“A partir daí também nasce qualquer coisa nova que é uma nova cultura, a cultura cabo-verdiana que é uma cultura mestiça. E nasce também um novo homem que é o homem mestiço. Cabo Verde é a origem de qualquer coisa. Eu acho que é a origem do que se passa nas Américas: Sul, Central e a do Norte. Merece ou não merece ser considerado um Patrimônio da Humanidade? Pensamos que sim”, concluiu.

Dinossauros

Das 30 candidaturas, 4 são patrimônios naturais, 23 culturais e 3 mistos.

Os Patrimônios Mundiais da Humanidade recebem da Unesco apoio financeiro para ações de emergência, treinamento e cooperação técnica.

Entre os 30 sítios inscritos este ano estão o Mar de Wadden entre Alemanha e Holanda, a Torre de Hércules na Espanha e o Litoral Coreano dos Dinossauros do Cretáceo, na Coreia do Sul.


*Via EcoDesenvolvimento.

             
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