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O compromisso ambiental foi considerado por 66,8% dos executivos de grandes empresas da Apec como importante ou muito importante.

O pior da crise econômica pode ter passado, mas permanece o desafio em longo prazo de fomentar um crescimento econômico mundial equilibrado e sustentável quando o suporte fiscal dos governos for retirado. Esta mensagem cautelosa de otimismo foi passada por mais de 350 executivos de grandes empresas da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), através de uma pesquisa conjunta da PricewaterhouseCoopers (PwC) e da APEC CEO Summit 2009. Os resultados identificaram o reequilíbrio econômico, a conectividade entre as nações e a sustentabilidade como a agenda da economia mundial para os próximos anos.

Mais da metade (58%) dos entrevistados acredita que já vimos o pior da crise. Para o presidente da PricewaterhouseCoopers International, Dennis M. Nally, a APEC está na vanguarda das mudanças e muitas de suas economias resistiram bem ao caos financeiro. “Eles (os países membros) vão desempenhar um papel fundamental para um crescimento equilibrado e sustentável enquanto o mundo emerge das sombras de uma crise sem precedentes. Embora as perspectivas permaneçam cautelosas, há um sentimento de esperança e de abertura a mudanças no clima pós-crise”, afirmou Nally.

Economia verde

Os resultados da pesquisa mostraram que o futuro crescimento econômico será sustentado no controle das mudanças climáticas, na garantia da segurança alimentar e no investimento em inovações. A existência de uma legislação como forma de criar um ambiente de negócios sustentáveis para o futuro é considerada muito importante por 90% dos entrevistados.

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Do total, 66,8% consideram o investimento em tecnologias verdes importante ou muito importante. Apenas 3,9% consideraram sem importância.

Os investimentos em inovação não ficaram em posição secundária junto à crise global. Dois terços dos empresários reconhecem a importância do investimento em tecnologias “verdes” para o crescimento sustentável do seu negócio, especialmente no Nordeste Asiático e nas Américas, e mais de 58% deles previram mais despesas em pesquisas nos próximos 12 meses.

Novas configurações globais

Sobre a reestruturação financeira, 37% dos empresários entrevistados afirmaram acreditar que o mundo precisará de dois a três anos para se recuperar totalmente. Para isso, 97% dos pesquisados acreditam que a liderança dos Estados Unidos continuará sendo crítica dentro do cenário global. No entanto, 47% esperam o crescimento de uma moeda alternativa ao dólar nos próximos 10 anos.

A crise econômica expôs o grau de conectividade no mundo de hoje, enfatizando a necessidade de regulamentações para coordenar o ambiente global no pós-crise. Dessa forma, as negociações da Rodada de Doha se tornam mais significativas para empresas de todo o mundo como forma de revigorar o comércio mundial e permitir aos países explorar suas vantagens competitivas.

“A crise mostrou como estamos interligados política, econômica e ecologicamente. Mais do que nunca, precisamos aprender a lidar com as crises em bloco, fortalecendo as relações globais e regionais. É interessante notar que o caráter de liderança dos EUA claramente mudou. Apesar de eles ainda terem um papel fundamental a desempenhar na economia global, é a recuperação das economias emergentes que está conduzindo a economia mundial a sair desta crise”, concluiu Nally.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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