Há quem diga que o cérebro humano é o mais perfeito dos computadores. Não sabemos se isso é verdade, principalmente com os avanços que ainda podem vir, mas com uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em breve poderemos ter uma comunicação cérebro/máquina que pode acabar com vários males que assolam nossa massa cinzenta.

A pesquisa chefiada pelo professor Matti Mintz criou um cerebelo sintético que recebe impulsos sensoriais do cérebro, os analisa e devolve a informação para a parte do cérebro que “toma conta desse assunto”.

No teste com ratos o sistema já conseguiu restaurar funções perdidas por conta do tecido cerebral danificado. Para Mintz, o mais importante do experimento é provar que o cérebro pode “conversar” com máquinas:

Trata-se de uma prova de conceito de que nós podemos gravar informações do cérebro, analisá-las em uma forma similar à rede biológica, e devolvê-la ao cérebro.

Francesco Sepulveda, da Universidade de Essex, fala sobre a importância desse procedimento:

Isso demonstra quão longe já fomos na proposta de criar circuitos que possam um dia substituir áreas danificadas do cérebro e até mesmo aumentar a força de um cérebro saudável. O funcionalidade de mímica do circuito é bem básica. Não obstante, trata-se de um passo empolgante para chegarmos em possibilidades enormes.

Num futuro próximo, quem sabe, essa tecnologia não seja usada para curar doenças como o Mal de Alzheimer? Parece coisa de ficção científica, por isso é tal legal ver que está acontecendo agora.

 

Via Gizmodo | Imagem:Flickr/lizhenry

 
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