Foto: Frank Hebbert

Se os carros elétricos estão ganhando força em diversas nações, em Portugal o reforço deve ser ainda maior. O país pretende abrir no próximo ano a primeira rede nacional de abastecimento de veículos elétricos (EVs) do mundo. Segundo o secretário de Energia português, Carlos Zorrinho, será possível viajar pelo país inteiro sem problemas de carregamento elétrico.

As informações foram concedidas à agência Reuters durante o Fórum Europeu sobre a Energia do Futuro, que aconteceu na última semana, em Londres. A rede se chamará MOBI.E e será controlada pela companhia Energias de Portugal. Ela terá 1,3 mil estações de carregamento normais, distribuídas em shoppings centers, estacionamentos, postos de combustível e hotéis, além de outras 50 estações de carregamento rápido.

A rede estará presente em 25 cidades portuguesas e será compatível com todas as marcas de EVs, incluindo motocicletas e veículos pesados. Com a medida, o país pretende atingir seu plano de substituir 10% da frota atual com veículos elétricos até 2020.

E não faltam esforços para atingir essa meta. A cidade de Lisboa, por exemplo, está oferecendo €5 mil para os primeiros compradores dos EVs colocados à venda. Os portugueses ainda terão benefícios fiscais e incentivos financeiros para quem decidir vender seus motores velhos movidos a combustão.

O país ainda conta com outra carta na manga para estimular a venda dos elétricos: as altas taxas dos carros convencionais, que fazem com que os Evs não sejam tão mais caros que os tradicionais.

Incentivo à energia limpa

Além de reduzir as emissões de poluentes que saem dos escapamentos, o governo português quer também estimular o uso da energia limpa que é produzida no país e reduzir as importações de combustíveis fósseis – das quais é dependente.

O país já produz 5 gigawatts a partir da indústria eólica e pretende expandir essa capacidade para 8,5 GW até 2020. Portugal também possui um dos maiores setores de energia solar do mundo, com grandes incentivos do governo que já afirmou não ter a intenção de reduzir os subsídios para a indústria. “Não há planos de redução. O desenvolvimento desse setor é crucial”, afirmou Zorrinho. [EcoD]

             
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