Projeto parceria entre cientistas e arquitetos pretende criar materiais “vivos” que possam ser usados para construir edifícios captando carbono – e, assim, reduzir as mudanças climáticas.

As universidades de Greenwich, do Sul da Dinamarca, de Glasgow e University College London (UCL) estão desenvolvendo materiais com as chamadas protocélulas – bolhas de óleo em um fluído aquoso sensível à luz e a diferentes químicos.

As protocéulas permitem que químicos solúveis sejam trocados entre as gotas e as soluções ao seu redor; elas poderiam ser usadas para fixar o carbono da atmosfera nas estruturas do prédio ou até mesmo usar o carbono para criar um material resistente – da mesma forma que os corais fazem.

Os corais são criaturas marinhas que vivem em colônias e são capazes de formar suas próprias “casas”, feitas de carbonato de cálcio. Em experimentos anteriores, a Universidade do Sul da Dinamarca já conseguiu fazer com que as células capturassem dióxido de carbono de uma solução e o convertessem em uma estrutura sólida.

Construir um prédio com carbono removido da atmosfera seria alcançar o que os pesquisadores chamam de “arquitetura negativa de carbono” – ou seja, a construção remove mais do que emite.

Como as protocélulas permitiriam que a estrutura cresça aos poucos, como um coral, ela poderia ser usada também em edifícios já existentes. Por exemplo, uma das aplicações seria fortalecer as estruturas da cidade de Veneza que, segundo especialistas, corre sérios riscos de afundar no mar.

A mesma tecnologia poderia, eventualmente, ajudar a produzir água no deserto ou utilizar a luz do Sol para produzir biocombustíveis. [Info]

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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