Produzir vidro de qualidade a partir do resíduo de rochas ornamentais é o mais recente êxito dos pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia (INT). Mas não foi a primeira vez que cientistas do INT conseguiram utilizar restos de pedra na produção de algo comercial.

A área de Processamento e Caracterização de Materiais do centro de pesquisa já transforma resíduos de rochas ornamentais em matéria-prima para a indústria há algum tempo. O primeiro trabalho a obter sucesso nesta linha foi o aproveitamento do pó fino das serrarias na produção de argamassas. Essa tecnologia já foi transferida para uma empresa do setor, gerando, assim, royalties para os pesquisadores que a desenvolveram.

Outra técnica de êxito, desenvolvida pelo tecnologista José Carlos da Rocha, é a produção de rochas artificiais a partir de resíduos de serragem. Além da questão comercial e econômica, o aproveitamento desses resíduos traz importantes contribuições para o meio ambiente, como, por exemplo, a diminuição dos impactos ambientais nas regiões onde ficam as serrarias, já que esses resíduos são normalmente descartados no solo.

Além disso, o uso do material reduz o consumo de areia, minimizando outro problema: a extração excessiva desse recurso. Outro benefício ambiental da produção de vidro a partir dos resíduos de rochas ornamentais é o emprego dos óxidos ferrosos despejados no solo por meio das limalhas de ferro ou aço que são jateadas contra a rocha no processo de corte. Todo esse material, que antes era considerado lixo, agora pode ser largamente utilizado na indústria do vidro.

Via: Planeta Inteligente

facebook-profile-picture
 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
Veja outros artigos por e escreva também para o eco4planet!
             
Quem somos
Na mídia
Contato
Anuncie (mediakit)
Como divulgar
 
 
©2008-2024 eco4planet | Privacidade
©2008-2024 eco4planet | Privacidade