Se na Argentina o sol é considerado um aliado na busca de soluções de eficiência energética, no Chile os raios solares têm se tornado um grande problema.

Há estudos comprovando que, nas cidades mais próximas do Equador, um jovem de 18 anos está vulnerável a receber uma quantidade de radiação que deveria ter sido acumulada em 60 anos.

Nas taxas atuais, apenas dez minutos de exposição sem proteção ao sol forte podem causar queimadura de pele. Neste verão de 2012, a intensidade da radiação é 10% maior do que no mesmo período de 2008, principalmente devido à redução gradual da espessura da camada de ozônio.

Para mitigar o problema, o governo chileno está instalando o “solmáforo”, equipamento que mede o nível de UV e acende luzes de alerta, em praias populares, empresas, rotas turísticas e também em locais de mineração e pátios de obras.

A lei do país já exige que empresas informem diariamente seus funcionários sobre o grau de exposição solar. Elas também são obrigadas a fornecer proteção, tal qual capacetes, óculos de sol e protetores caso eles trabalhem ao ar livre.

Proteção

De acordo com especialistas, o principal desafio do país ainda é sensibilizar as pessoas para o problema, evidenciando que o protetor solar deva ser utilizado no cotidiano e não apenas nas praias e quando o sol está forte.

O físico da Universidade de Santiago Ernesto Gramsch, afirmou que a agressividade dos raios ultravioletas aumentou devido à redução de um por cento na densidade do ozônio.

A dissipação da camada de ozônio é atribuída à poluição e é diretamente responsável por casos de câncer de pele no Chile, que aumentaram 106% na última década. Em 2009, a doença vitimou 213 pessoas.

Via EcoD

             
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