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O estudo quer reduzir o custo e a quantidade de água utilizada durante o processo de reciclagem do plástico/Foto: novaenergia.net

Reaproveitar a água utilizada na lavagem das embalagens plásticas durante o processo de reciclagem de forma eficiente e mais barata. Esse é o objetivo do projeto desenvolvido por uma equipe do campus de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

O novo método, denominado eletro-coagulação-flotação (ECF), aprimora a técnica de limpeza da água utilizada pelas indústrias de reciclagem e reduz os custos do processo. O experimento conseguiu retirar 80% da matéria orgânica e do nitrogênio amoniacal, recuperar 90% da transparência dos efluentes e eliminar as bactérias.

Desenvolvido pela ex-aluna de Engenharia Ambiental Izabela Major Barbosa em seu trabalho de iniciação científica, a nova técnica permite o reuso do despejo líquido gerado no processo industrial e reduz o consumo de água proveniente da rede pública.

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A água, antes e depois do processo de descontaminação/Foto: Divulgação

O processo

Durante a ECF as partículas de poluentes presentes na água são unidas em pequenos flocos por meio da coagulação química, isto é, da liberação de cátions (íons negativos) a partir de dois eletrodos de alumínio ligados a uma fonte de corrente contínua.

A passagem da corrente elétrica pelos eletrodos também desencadeia a eletrólise, que separa o hidrogênio do oxigênio da água. Essa separação leva à formação de microbolhas de gás que “capturam” os flocos de poluentes e os levam para a parte superior do reservatório, onde eles podem ser retirados mecanicamente.

A técnica ainda adiciona compostos ao efluente, como o sal (cloreto de sódio), que ajuda a combater a ação de bactérias e a descontaminar o líquido. “Nossa técnica permite que toda a limpeza, que atualmente é realizada em dois reservatórios, seja feita em um único tanque, gerando uma redução de gastos para a empresa na construção desse sistema”, comenta Teran. “Além disso, os cátions, que promovem a coagulação do material poluente, são produzidos no próprio processo e não precisam ser adicionados, como ocorre em outras técnicas.

*Com informações do Portal UNESP, retirado de EcoDesenvolvimento.

             
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