Além de estarmos chegando ao fim do ano, chegamos também ao final da década. Uma década marcada por diversas tragédias ambientais.

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2001 – O ano testemunhou uma dura batalha da guerra que vem sendo travada há cerca de meio século entre ecologia e economia: em março, os Estados Unidos se recusaram a ratificar o Protocolo de Kyoto – o tratado internacional para limitar a emissão de gases que agravam o efeito estufa. Na foto, manifestação de estudantes americanos a favor da decisão do presidente George W. Bush.

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2002 – Dez anos após a realização da ECO 92, no Rio de Janeiro, novo fórum internacional se reuniu na Rio + 10m, em Johanesburgo, na África do Sul, para tentar chegar a um acordo sobre a interferência do ser humano sobre o meio ambiente, de modo a evitar uma catástrofe. Na foto, ativistas do Greenpeace estendem uma faixa na estátua do Cristo Redentor em protesto contra o fracasso da cúpula.

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2003 – Nas duas primeiras semanas de agosto, uma onda de calor assolou a Europa, com temperaturas superiores a 40 graus C em países onde a média é bem menor do que essa. O fenômeno teve graves consequências, especialmente para a França, a Itália e Portugal. Na foto, idosos franceses são atendidos em hospital parisiense

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2004 – No último fim de semana do ano, a natureza deu uma demonstração de seu poder de destruição no Sudeste Asiático. Um terremoto de mais de 8 graus na escala Richter ocorrido a 10 km abaixo do nível do mar, provocou um tsunami com ondas gigantes (entre 15 e 30 metros de altura). A tragédia atingiu oito países da Ásia: Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Sri Lanka e Tailândia, além da costa nordeste da África. Na foto, onda atinge resort na Tailândia.

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2005 – O ano em que o Protocolo de Kyoto entrou em vigor foi marcado por uma catástrofe: o furacão Katrina, que se deslocou pelo Caribe e região sudeste dos Estados Unidos, em agosto. Em virtude da falha de seus sistemas de proteção contra enchentes, 80% da cidade de Nova Orleans foram inundados, com a consequência de seis mortes diretas, a evacuação de 1 milhão de pessoas.

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2006 – Um alerta sobre a gravidade do aquecimento global ganhou as telas de todo o mundo com o documentário ?Uma verdade inconveniente?, dirigido por Davis Guggenheim, que aborda a campanha do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore para conscientizar os cidadãos sobre o problema. No ano seguinte, Gore recebeu o Nobel da Paz.

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2007 – A divulgação de novo relatório do IPCC (sigla em Inglês de Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) trouxe previsões assustadoras. Informou, por exemplo, que mais de 1 bilhão de pessoas podem vir a sofrer com a falta de água a partir de 2020 e alertou para a devastação da Amazônia. Na foto, Rajendra Pachauri, climatologista-chefe do IPCC.

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2008: O Brasil foi alvo de catástrofes ambientais: em abril, as chuvas torrenciais provocaram transbordamento de rios e inundações no Nordeste e, em novembro, foi a vez de Santa Catarina, onde as enchentes causaram mortes e deixaram milhares de desabrigados. Na foto, a comunidade de Volta por Cima, entre Ilhota e Itajaí (SC).

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2009 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante sessão plenária na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca). A reunião, que começou sob a alcunha de “Hopenhagen”, terminou em clima de fracasso. O Brasil, porém, anunciou o compromisso de reduzir suas emissões de 36% a 39% até 2020.

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2010- A explosão de uma plataforma petrolífera da British Petroleum, em abril, no Golfo do México, produziu uma mancha negra 11 vezes maior do que a cidade do Rio de Janeiro e afetou milhares de animais, como esta gaivota na Louisiana. O ano terminou com duas conferências sobre meio ambiente. Uma foi a de Nagoia, que resultou em um acordo bem-sucedido sobre biodiversidade.

A outra foi a COP-16, em Cancún, que termina com a esperança de um final feliz em 2011. Quem viver, verá. [EnergiaEficiente]

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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