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Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país. Apesar dos avanços científicos e da expansão da rede de saúde, a doença atinge 49,2 mil brasileiras por ano, causando 11 mil mortes anuais.

O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, alertou que, além de seguir as recomendações do instituto, a principal atitude da mulher para combater a doença ainda é a consulta médica regular e precoce, desde o início da adolescência.

“Desde quando a mulher entra na puberdade, é fundamental que ela tome consciência de seu próprio corpo. Está comprovado, cientificamente, que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura, maior o tempo de sobrevida e melhor a qualidade de vida”, afirmou.

Santini ainda ressaltou a necessidade de os médicos qualificarem o atendimento, realizando sempre ações que promovam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, independentemente do tipo de consulta prestada.

De acordo com o Inca, os maiores índices de mortalidade por câncer de mama no país são registrados nos estados do Rio de Janeiro, 16,80 por 100 mil habitantes e do Rio Grande do Sul, 15,54 por 100 mil, no Distrito Federal, 15,40 por 100 mil, e no estado de São Paulo, 14,65 por 100 mil.

A explicação para os maiores índices justamente nos estados mais desenvolvidos é que a doença aumenta segundo o avanço da idade da população, que viveria mais nesses estados.

Confira as recomendações do Inca:

1. Toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre câncer de mama.

2. Toda fique alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procure avaliação médica.

3. Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tenha direito a receber diagnósticos no prazo máximo de 60 dias.

4. Toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.

5. Todo serviço de mamografia participe de Programa de Qualidade em Mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias.

6. Toda mulher saiba que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama.

7. A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, seja feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama.

As recomendações do Inca fazem parte da campanha mundial Outubro Rosa, que é realizada em vários países a fim de alertar as mulheres para a necessidade de prevenção e diagnóstico do câncer de mama. [EcoD]

             
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