Os avanços na agricultura tradicional diminuíram dramaticamente a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, em parte porque permitiram aos fazendeiros cultivar maiores quantidades de alimentos sem precisar arar regiões de terra tão amplas.
Um estudo de pesquisadores da Universidade de Stanford – o qual ganhou o apoio de muitos grupos de agricultores, mas recebeu duras críticas de ambientalistas – concluiu que os avanços tecnológicos possibilitaram o aumento da produção sem elevar as emissões de gases do efeito estufa. A principal causa desta mudança é a eliminação da necessidade de arar mais áreas de terra para acrescentar cultivos.
Os autores do estudo acrescentam que a agricultura moderna, de máxima produção, também gera problemas; eles alertam, inclusive, para os riscos de degradação do solo devido ao intenso cultivo e fertilização.
“Nesse aspecto, o do impacto climático, está claro que os avanços foram muito positivos”, disse Steven Davis, geólogo da Carnegie Institution, de Stanford, que colaborou com o estudo, “Mas há outros impactos evidentemente negativos”:
O estudo, publicado em junho pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, está sendo usado por agricultores como prova de que os ambientalistas exageram em suas reclamações.
O argumento dos ambientalistas é que o estudo apresenta falhas, se baseia em cenários irreais. Bill Freese, químico do Centro de Proteção dos Alimentos em Washington, questiona sobre os motivos que levaram à elaboração do estudo: “Parece que o único propósito disto é justificar de alguma forma a agricultura industrial”. A universidade de Stanford e a NASA foram as patrocinadoras da pesquisa.
*Via Info.