Cinquenta famílias que perderam as casas em deslizamentos no Morro do Urubu, na zona norte do Rio de Janeiro, nos temporais do início deste mês, receberam neste domingo(18) as chaves da nova moradia, no condomínio Vivendas do Ipê Amarelo, em Realengo, zona oeste da cidade.

Os apartamentos têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro e estão avaliados em R$ 41 mil, mas os novos moradores não vão pagar pelos imóveis. O empreendimento, que tem 299 unidades, custou R$ 12,2 milhões e será pago pela prefeitura do Rio e pelo governo federal.

O condomínio foi construído para atender os inscritos no Programa de Arrendamento Residencial (PAR), mas foi transferido para o programa Minha Casa Minha Vida a pedido da prefeitura do Rio ao governo federal. Os candidatos que já estavam com as inscrições sendo analisadas pela Caixa Econômica Federal serão remanejados para outro empreendimento.

O governador do estado, Sérgio Cabral, que participou da solenidade de entrega das chaves, ao lado do prefeito Eduardo Paes, e do ministro das Cidades, Márcio Fortes, enfatizou que esta foi a resposta mais rápida já dada por um governo diante de uma situação de tragédia, como aconteceu no Rio de Janeiro em função das fortes chuvas.

Cabral voltou a afirmar que trabalha para reduzir o déficit habitacional no estado, que hoje ultrapassa 400 mil casas. Segundo ele, a prioridade são as famílias com renda de zero a três salários mínimos. O governador destacou que iniciativas como esta, de dar um imóvel para quem perdeu tudo em desabamentos, vai continuar.

“Nos próximos dias vamos colocar os desabrigados do morro do Bumba, em Niterói, em casas como estas, lá mesmo em Niterói”.

A presidente da Associação de Mulheres e Amigos do Morro do Urubu, Sônia Regina Gonçalves da Silva, que também ficou desabrigada, disse ter expectativa de dias melhores no novo condomínio. O local fica cerca de 20 quilômetros distante do Morro do Urubu, mas para ela “longe é um lugar que não existe”.

Ela reconheceu que muitos moradores resistiram em deixar os abrigos e seguir para o novo conjunto, já apelidado de “Urubulengo”, mas que toda a comunidade se uniu para convencer os vizinhos a aceitar a mudança.

“Até agora, 350 moradores tiveram suas casas derrubadas ou interditadas. A promessa da prefeitura é alojar neste condomínio 250 famílias. E, aí, vamos continuar aguardando novos chamados”.

*Via AgênciaBrasil.

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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